Nuances que podem escapar de um serão capturadas por outros

Cada um de nós vive em um mundo separado dos demais. Nossas convicções em nada são semelhantes às das pessoas que se encontram ao nosso redor. Mesmo quando, aparentemente, tal se sucede. Mas é só pararmos um pouco para pensar e percebemos quão díspar é nossa forma de ver o mundo…

Um problema, não importa qual seja, tem mil formas diferentes de ser resolvido. E, dependendo de quem tenha que cuidar do mesmo, a forma de tratá-lo poderá não fazer nenhum sentido, ao menos em um primeiro momento, a um observador menos atento…

Sim, cada um tem a sua própria maneira de ver o quadro como um todo. E a visão muda de acordo com o observador. Nuances que podem escapar de um serão capturadas por outros. E assim vamos seguindo…

É incrível esse conceito de “mundos separados”. É como se cada um de nós estivesse preso em uma gaiola e não pudesse ver além da parede na qual a mesma estaria pendurada… tudo que veríamos seria o momento apresentado aos nossos olhos…

Um exemplo? Duas pessoas convivem a décadas, mas o que uma sabe da outra muitas vezes é superficial. Dizer que elas realmente se conhecem é temerário. Porque tudo que uma sabe da outra tem a ver com os poucos momentos em que compartilham sua vida. Mas provavelmente uma não tem conhecimento dos sonhos mais íntimos de sua parceira…

Sim, podemos viver a décadas ao lado de uma pessoa e ela continuará sendo uma ilustre desconhecida para nós. Até temos a ilusão de conhecê-la… mas não conseguimos arranhar nem o verniz que cobre seus segredos…

A força que nos mantém unidas, apesar das diferenças? Como sempre, é o Amor. O Amor puro e verdadeiro, não a Paixão, não o Sexo. Mas o Amor, em sua forma mais sublime. É ele que nos dá esperanças de um dia melhor, quando todos seremos libertados da gaiola dourada que nos mantém e poderemos viver em toda nossa plenitude…