Como Jair, está na hora de Tio Sam esquecer que o Brasil existe

Por mais que Donald Trump tente se projetar como o defensor dos valores conservadores no Ocidente, sua obsessão em interferir nos rumos internos de outros países revela um comportamento ultrapassado e autoritário. O Brasil, como nação soberana, não precisa e não deve se curvar às pressões ideológicas de um presidente americano que se nega a aceitar os limites da democracia — inclusive em seu próprio país.

A recente decisão de Trump em impor sanções e ameaças veladas ao Brasil, sob o pretexto de “proteger aliados” ou “combater o comunismo”, revela o quão distorcida está sua visão de mundo. É como se ainda vivesse na Guerra Fria, alimentando fantasmas e buscando inimigos onde existem apenas escolhas políticas legítimas de um povo livre.

Chega de bravatas e de ingerência disfarçada de patriotismo. O Brasil tem suas próprias lutas, suas próprias contradições e, sobretudo, sua própria democracia — que dispensa tutelas de quem quer que seja. Trump já teve tempo demais de palco. Já passou da hora de ir embora com suas ideias antiquadas e seu projeto de perseguição ideológica travestido de diplomacia.

O mundo gira, a história avança. Que Trump fique com o passado — e o Brasil com o futuro.