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Contando as vitimas

Terremoto de 8.8 provoca tsunami na Rússia e Japão

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Antônio Albuquerque - Foto Reprodução/Sputniknews

Um terremoto de magnitude 8.8 na Escala Richter sacudiu nesta quarta-feira (30) a região do Extremo Oriente, com epicentro registrado no Mar de Ojotsk, entre as costas da Rússia e do Japão. O tremor, considerado um dos mais intensos já registrados na história moderna, gerou um tsunami devastador que já atingiu áreas costeiras dos dois países e acendeu alertas em todo o Pacífico Norte.

Rússia e Japão já contabilizam mortos e desaparecidos, além de danos severos à infraestrutura. Imagens que circulam nas redes sociais mostram ondas superiores a 10 metros invadindo cidades portuárias, arrastando carros, embarcações e construções inteiras.

A cidade russa de Magadan foi uma das primeiras a ser atingida, sofrendo grandes inundações. Autoridades locais iniciaram evacuações emergenciais, mas há relatos de colapsos em estradas e pontes que dificultam o resgate. No Japão, Hokkaido e a costa de Tohoku foram atingidas logo em seguida. O governo japonês ativou imediatamente sua Força de Autodefesa e emitiu alerta máximo de desastre natural.

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, sediado no Havaí, emitiu avisos para toda a bacia do Oceano Pacífico Norte, incluindo Alasca, Coreia do Sul, Filipinas, Taiwan e costa oeste dos Estados Unidos. Em vários desses locais, a recomendação é clara: buscar terrenos elevados e abandonar áreas litorâneas imediatamente.

Segundo especialistas, o terremoto ocorreu a uma profundidade de cerca de 24 km, o que potencializou a formação do tsunami. O geofísico japonês Kenji Takahashi afirmou em entrevista à NHK que “esse é um evento de proporções históricas e as próximas 24 horas serão cruciais”.

Tremores secundários continuam sendo registrados, alguns com magnitudes superiores a 7.0, o que agrava o risco de novos deslizamentos e ondas sísmicas.

As autoridades internacionais acompanham com preocupação. O secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgou nota oferecendo assistência humanitária imediata e convocou reunião de emergência com agências de resposta a desastres.

Ainda não há uma estimativa oficial de vítimas, mas o número de desaparecidos aumenta a cada hora. O mundo inteiro acompanha, apreensivo, o desenrolar dessa tragédia que, segundo especialistas, “poderá redefinir os protocolos globais de prevenção e resposta a catástrofes naturais”.

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