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Limeira

O artesanato visto como uma utopia concreta

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Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto Francisco Filipino

A feira em Limeira, celebrando crochê, amigurumi e bordado, é mais que evento cultural: é resistência estética. Em tempos de algoritmos e IA, o trabalho manual afirma o toque, o tempo lento, a autoria.

Silvia Federici nos lembra que as mãos das mulheres sempre foram tecnologias insurgentes e isso reverbera no fio que entrelaça arte e sustento.

O artesanato é um gesto de cuidado com o mundo. É também política: a economia solidária, o fazer coletivo, a ancestralidade que borda memórias.

Pierre Clastres falava de sociedades contra o Estado. O crochê, nesse sentido, é uma estética contra o capital, uma trama onde o tempo deixa de ser lucro para voltar a ser presença.

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