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Política exaurida

Quem ama a vida, sabe que deve lutar pela democracia

Publicado

Autor/Imagem:
Rafaela Fernanda Lopes - Texto e Imagem

Estou profundamente exausta dessa política suja e dessa batalha diária que parece não ter fim. A extrema direita está disposta a tudo para tomar o poder, e é como se estivéssemos presos num ciclo vicioso, em que a cada pequeno avanço que conquistamos somos empurrados para trás com força três vezes maior. É uma luta desgastante, de resistência constante, onde a esperança se mistura com o cansaço que insiste em invadir o corpo e a mente.

Eles estão surtando, atirando para todos os lados, movidos pelo desespero de quem sente o chão fugir sob os pés. São ataques impensados, discursos venenosos, tentativas desesperadas de controlar e silenciar quem ousa discordar. E nós, do outro lado, carregamos o peso de resistir não só a um projeto político, mas a toda uma engrenagem que ameaça nossa democracia, nossos direitos e nossa dignidade.

Sinto no peito a exaustão de quem sabe que a luta é necessária, que não pode parar, mas também sente o desgaste real que esse embate constante provoca. Às vezes parece que o tempo anda para trás, que os sonhos de justiça e igualdade ficam distantes, invisíveis e quase inalcançáveis.

Mas é justamente nesses momentos que precisamos nos lembrar do porquê estamos aqui, do que estamos defendendo. É a defesa da democracia, do respeito ao povo e da justiça social que alimenta essa resistência. É a certeza de que, mesmo em meio à tempestade, cada voz que ecoa contra o autoritarismo é uma luz que insiste em brilhar.

Eu não vou desistir, nem hoje, nem nunca. Mesmo cansada, sigo na luta porque a democracia nunca foi fácil, e quem ama a justiça sabe que vale a pena resistir, sempre.

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