Fux, com voto doido, rasga toga e fecha caixão

O juiz/pavão FUX extrapolou todos os limites.
Rasgou a toga e desandou.
Esta crônica poderia também trazer como título:
O SAMBA DO JURISTA DOIDO E DELIRANTE.

Penso muito no papel dos aduladores do autoritarismo, da anti-democracia, do “arrombamento” de valores essenciais como a preservação da democracia, uma das razões da existência da própria Constituição.

Acho terrível fazer a defesa de fatos repugnantes com salamaleques de legalismo e citações de juristas do século passado com grandes aspas.

E as dezenas de provas resultantes de trabalho sério da Polícia Federal?
E o que dizer da agressividade satírica de Fux ao relatório de denúncia do promotor Gonet?
Sem falar na inveja e tentativa explícita de desqualificação das acusações do também colega de STF, ministro Alexandre Moraes?

Para o grande “pavão” Fux, não há provas dos fatos, dos crimes e o STF – do qual ele é parte integrante – é incompetente para julgar o caso histórico e, na verdade, é o réu.

No começo do longo falatório ainda pensei que estava apenas fazendo ponderações. Mas sujou o cargo, passou de juiz a super advogado de defesa de “parceiros”.

O juiz
Luiz Fux – por vaidade jurídica ou birutice – será para sempre lembrado como o juiz que passou pano pra Jair Bolsonaro e sua turma.

Essa escolha vai marcar a existência de Fux até o túmulo.
Dessa “fama” não se livrará jamais, está
colada à sua história.
Essa é sua pena.

Rasgou escandalosamente a toga, tirou a máscara, chutou a face da Justiça e fechou o próprio caixão.

Fux está apagando incêndio com perigosa gasolina jurídica. Ficção delirante.

É incrível. Finalizou absolvendo Bolsonaro e todos os parceiros, menos Mauro Cid, o “carregador de maletas” do chefe/presidente.
Como pode?
É como se dissesse gargalhando na cara do Brasil:

O CULPADO É O MORDOMO.
——–
Gilberto Motta é escritor e a cada dia acredita mais e mais na existência de pavões psicopatas de togas, máscaras e perucas.