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Aula de berço

O regime de governo que domina as famílias

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Autor/Imagem:
Tania Miranda - Foto Francisco Filipino

Talvez a maior dificuldade que encontramos para viver em sociedade seja o fato de que todos nos achamos normais, até que descobrimos que, de perto, ninguém é normal. Ninguém pensa da mes-ma maneira que o seu parceiro, por exemplo. Claro que todos seguem um padrão mínimo de conduta, pois se não houvesse padronização quanto a forma de agir, as coisas se tornariam realmente desastrosas. Todos trabalham para um bem comum, e por esse motivo seguem uma cartilha onde as regras para aquele jogo em específico está discriminado. E onde aprendemos a seguir essas normas que facilitarão a vida em grupo? No primeiro grupo social ao qual estamos inseridos, é claro.

Toda a nossa formação social começa no berço. E, sim, existe uma hierarquia, uma linha de comando na família. Ah, e não… não é a democracia o regime que impera nos núcleos familiares. Estranho falar isso, não é mesmo? Para que a família funcione, o regime adotado por noventa e nove por cento destas é a ditadura. O poder é centralizado em uma única pessoa… geralmente o homem, mas há muitos casos em que o poder está concentrado nas mãos da mulher. Mas isso não vem ao caso. Para que as coisas funcionem perfeitamente no grupo familiar, é necessário que quem esteja com o poder administre tudo com o máximo de cautela, pois ser ditador não é assim tão fácil quanto pode parecer a primeira vista. Afinal, tudo e absolutamente tudo está concentrado em suas mãos. Alguns delegam algum poder para sua cara metade. Mas não se engane… a última palavra será sempre dele….

Engraçado, não é mesmo? O sucesso ou o fracasso de cada um está ligado, de certa forma, a sua estrutura familiar. O exemplo do líder do grupo original tem muito a dizer sobre a performance futura de seus rebentos. Se a pessoa que está no comando se mostra indecisa, receosa de dar um passo maior em busca do conforto familiar, com certeza perderá o respeito de sua turma. Não será destronado de seu cargo, mas corre o risco de acabar seus dias na solidão. Pois conforme seus herdeiros vão crescendo, com certeza abandonarão o ninho paterno em busca daquilo que seu líder primordial não pôde oferecer-lhes.

Alguns desses elementos usarão o “fracasso” de seu ascendente como mola propulsora para atingirem seu sucesso, outros seguirão a linha do mesmo e jamais sairão do lugar comum. É como diz aquela velha frase… “para alguns, o copo está meio cheio, para outros, meio vazio”… traduzindo… dependendo de como você avalia seu lar primordial e os atores que nele atuaram, pode conseguir alcançar seus objetivos ou simplesmente derrapar nas estradas da vida e falhar… você pode ou não se dar bem na corrida da vida…depende de como se vê no meio dos grupos aos quais terá que participar…

Que este seja um dia lindo e maravilhoso em nossas vidas e que o Altíssimo jamais nos abandone, guiando sempre nossos passos…

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