Vai relaxar, Barroso; você já deu uma bela contribuição ao país

Poucos dias atrás, li que o Ministro Barroso, do STF, vai tirar uns dias de folga para fazer um retiro espiritual. Nesse retiro, segundo a notícia, ele decidirá se permanece no Supremo ou se se aposenta. Talvez seja muita pretensão minha, mas se eu pudesse dar um conselho ao ministro, diria para ir embora sem olhar pra trás.

Acompanho pela mídia que Barroso é um homem que gosta de cantar, de dançar, de festejar, de ir à praia. Alguém que tem na alma uma leveza rara em meio ao peso da toga. Por isso, se eu estivesse no lugar dele, escolheria aproveitar a vida sem amarras, vivendo de fato aquilo que dá prazer e traz felicidade.

Afinal, a vida é um sopro. Hoje estamos aqui, amanhã não sabemos. Muitas vezes tudo se vai de uma hora para outra, e o tempo que resta é precioso demais para ser gasto em meio a disputas, desgastes e pressões. Mais vale aproveitar cada instante ao lado de quem se ama, mais vale cantar, rir, se permitir.

Se eu tivesse a chance de dizer uma frase ao ministro, seria: “Vá, Barroso. Aposente-se com a leveza de quem sabe que cumpriu seu papel, e agora merece simplesmente viver.”