IBGE
E aí, você sabe quantas pessoas têm o mesmo nome que o seu?
Publicado
em
Nesta semana, o IBGE lançou um site que mostra a prevalência de nomes e sobrenomes em todo o território brasileiro, com base nas informações do Censo de 2022. Assim que vi a notícia, fui tomada por uma curiosidade quase infantil. Entrei no site com um objetivo simples: descobrir quantas “Irenes” existem no Brasil. Era só isso. Ou pelo menos era o que eu acreditava.
Mas o site é uma armadilha para curiosos como eu. Depois de digitar meu próprio nome, quis saber quantos Eduardos havia. Depois, quantas Marias Luizas. Em seguida, pesquisei os nomes dos meus pais, dos vizinhos, dos colegas de trabalho, das amigas de infância, da moça da padaria, até do meu cachorro (por via das dúvidas).
De repente, me vi completamente imersa naquele universo de estatísticas e nomes. Cada busca era uma pequena descoberta sobre o país e sobre as pessoas que cruzaram o meu caminho. E como eu não conheço limites quando gosto de alguma coisa, às quatro da manhã lá estava eu, de pijama, com os olhos vidrados na tela, digitando mais um nome qualquer, só para ver onde ele é mais comum.
Achei divertido, confesso. Há algo de encantador em ver como os nomes que parecem tão nossos, tão únicos, se repetem em milhares de outras pessoas espalhadas pelo Brasil. É como se, por alguns instantes, o site do IBGE tivesse se tornado uma rede silenciosa de conexões invisíveis entre desconhecidos que compartilham um mesmo nome e, quem sabe, um pouquinho da mesma história, vai saber, né?