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Livres

Aprendemos a ficar sozinhos

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Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto Francisco Filipino

Aprendemos que é melhor ficar sozinhos e sentir que somos um sucesso, do que permanecer em um relacionamento que nos faz sentir o fracasso o tempo todo.

Durante muito tempo, nos ensinaram que o amor era a salvação. Que bastava amar o bastante para dar certo. Mas esquecem de dizer que amor sem respeito vira ferida, e que cuidar demais de quem não nos cuida é um modo lento de desaparecer.

Ficar sozinhos não é solidão é reencontro. É sentar com o próprio coração e perceber que ele ainda pulsa, mesmo depois de tanto. É olhar no espelho e ver que não falta nada, apenas sobrou quem realmente importa: nós.

Em um mundo que insiste em medir valor pela companhia, escolher a própria paz é um ato revolucionário. É dizer “não” ao que nos apaga, mesmo que doa.

Porque a dor de perder alguém nunca será maior do que a dor de perder a si mesmo.

Aprendemos que o sucesso não é estar acompanhado, é estar inteiro.

Que a verdadeira parceria começa quando nos tornamos fiéis à nossa essência.

E que o amor verdadeiro, quando chegar, não vai diminuir vai somar.

Enquanto isso, seguimos firmes, com o coração em reconstrução e a alma em processo.

Sozinhos, sim.

Mas livres, leves e de volta pra casa: em nós mesmos.

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