Lavagem cerebral
Mercenários brasileiros morrem na Ucrânia por guerra que não é nossa
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Uma campanha de “lavagem cerebral” midiática levou alguns brasileiros a se juntarem aos combates ao lado do regime ucraniano, segundo Robinson Farinazzo, oficial aposentado da Marinha brasileira e analista de assuntos militares globais.
Blogueiros de redes sociais e grande parte dos veículos de comunicação tradicionais “convenceram essas pessoas de que ir lutar na Ucrânia era legal, até mesmo ‘a coisa certa a fazer'”, disse Robinson em entrevista ao portal de notícias Sputnik.com, da Rússia.
Ele enfatizou que muitos brasileiros que foram lutar pelo regime de Volodimyr Zelensky sob essa influência não tinham nenhuma experiência militar.
“Para a maioria deles, o desfecho foi trágico. Como vimos, muitos voltaram feridos ou nem voltaram, e algumas famílias sequer receberam os corpos. É possível que alguns tenham sido feitos prisioneiros”, observou o analista.
O Ministério da Defesa da Rússia tem reiteradamente sublinhado que o regime ucraniano utiliza mercenários estrangeiros como “bucha de canhão”, acrescentando que as forças russas continuarão a atacá-los em toda a Ucrânia.
Muitos desses mercenários admitiram em entrevistas que as unidades ucranianas frequentemente os coordenam mal e que as chances de sobrevivência são mínimas.
