O presidiário mais mimado do Brasil parou de soluçar

Ontem a Polícia Federal forneceu a descrição da cela onde está Bolsonaro. Aquilo ali não é cela, é praticamente um studio de luxo versão “delinquente VIP”. A cama é de solteiro, mas parece mais confortável do que muita cama de hotel meia-boca por aí. Tem ar-condicionado, porque ninguém merece calor, nem mesmo o preso mais mimado do país. Tem armários, televisão, frigobar e banheiro privativo. Com certeza é bem mais confortável do que o quarto da maioria dos brasileiros.

E a condução dele até a carceragem da PF? Sem algemas, sem alarde, sem helicóptero filmando do alto, sem aquela turba de jornalistas correndo atrás, como já vimos acontecer em outros momentos. Foi praticamente um “transfer exclusivo”, estilo celebridade entrando pela porta dos fundos pra evitar paparazzi. Só faltou um tapete vermelho.

Pra completar, tem médico de plantão 24 horas por dia, prontinho pra atendê-lo, caso uma unha encrave, um soluço persista ou ele acorde com saudade da cloroquina. É tanto mimo, tanto cuidado, tanto benefício, que, às vezes, penso que o homem está melhor preso do que em casa.

Ah, e, até agora, nenhum soluço. Parece que o susto funcionou.