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Presença de policiais nas ruas dá sensação de paz à população

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Há um mês, a Asa Sul foi reorganizada territorialmente pela Polícia Militar para melhorar o contato com a comunidade. O 1° Batalhão de Polícia Militar (BPM), responsável pela região, implementou o Policiamento Unidade de Vizinhança, que subdividiu o local em cinco áreas com a intenção de tornar os militares mais próximos dos moradores e ampliar as ações de prevenção.

Um tenente foi designado para ficar à frente de cada área e cuidar das ações de segurança. Além da divisão, o projeto inaugurou uma nova modalidade de policiamento: por meio de motos.

Cada setor passou a contar com cinco formas de atuação: policiamento motorizado, por meio das viaturas; motociclístico; ostensivo geral, feito a pé; comunitário; e, futuramente, o ciclístico. As bicicletas estão em fase de aquisição e devem ser usadas principalmente no Parque da Cidade e nas quadras 900.

De acordo com informações do 1° BPM, a Asa Sul ganhou o reforço de mais 25 militares e agora está com o efetivo de 470 para o policiamento. “A diferença para o modelo anterior é a proximidade com a comunidade”, destacou o subcomandante do batalhão, major Rosivan Correia. “Agora temos um contato mais direto e diário na vizinhança.”

Até o comando se aproximou dos moradores. “Levamos as bases móveis para as quadras, montamos o escritório móvel e conversamos com prefeitos, síndicos, moradores”, esclareceu o subcomandante. “Qualquer movimentação suspeita deve ser informada.” Para ele, essa aproximação dá confiança maior ao cidadão e facilita a aplicação de medidas preventivas. Segundo ele, não há como fazer um bom trabalho em segurança pública sem isso.

Além do contato direto com os moradores, a unidade policial distribuiu fôlderes para detalhar o projeto. O material ainda contém os telefones do batalhão. Com isso, os tenentes responsáveis pelas áreas e o comando do 1° BPM conseguem mais informações para discutir remanejamento de pessoal e soluções para as demandas.

A área 1, a central, que engloba os setores Comercial, Hoteleiro, Bancário, de Rádio e TV e de Autarquias, é considerada a mais crítica por ter uma população flutuante alta, com carros e pedestres circulando durante todo o dia. Além disso, é próxima à Rodoviária do Plano Piloto e registra pontos de consumo e venda de drogas, furtos e roubos. “Mesmo com os rodízios comuns, temos agentes fixos em alguns locais para auxiliar no processo de aproximação com o cidadão e no reconhecimento das questões mais sensíveis da região”, disse Correia.

O projeto nasceu a partir de uma pesquisa feita no ano passado. A equipe levou questionários aos comerciantes da região, além de relatórios para prefeitos e síndicos com objetivo de avaliar a receptividade à ideia do policiamento comunitário. Com o modelo dando certo, é possível que seja copiado em outras regiões, segundo major Correia: “O batalhão da Asa Norte nos procurou para entender melhor o trabalho e, como temos realidades bastante semelhantes, é possível que seja implementado lá também”.

Ana Pompeu, Agência Brasília

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