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Extensão do povo

A esperança de ver o futebol brasileiro voltar a brilhar

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Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto de Arquivo/ABr

O futebol no Brasil nunca foi apenas um jogo. Ele sempre foi um campo simbólico, uma arena de pertencimento, uma extensão da própria identidade nacional. Roberto DaMatta (1982), ao refletir sobre o futebol, o carnaval e a religião, mostra que essas práticas coletivas constituem “rituais de inversão e identidade”, momentos nos quais a sociedade brasileira se enxerga, se orgulha e também se critica.

Hoje, quando a seleção parece perder seu brilho e os clubes se transformam em grandes empresas, muitos se perguntam: onde ficou o “futebol-arte”? Mas a esperança resiste. Tal esperança é mais do que nostalgia, é a fé em um futuro possível. Como diria Ernst Bloch (2005) em O Princípio Esperança, a utopia se constrói na insistência em acreditar que o “ainda-não” pode se tornar realidade. Assim, ser otimista diante do futebol é também ser otimista diante do Brasil.

Quem ainda sonha com dribles, improvisos e a beleza de uma bola rolando, sonha também com a vitalidade de um povo que se recusa a esquecer a própria grandeza.

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