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Acordo entre prefeitura e garis põe fim à greve da categoria

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Após negociação durante a tarde deste sábado, no Tribunal Regional do Trabalho, a paralisação dos garis chegou ao fim. Os funcionários grevistas e a prefeitura chegaram a um acordo de um salário-base à categoria de R$ 1.100, além do tíquete refeição, que sobe para R$ 20 diários. A proposta inicial, um aumento de 9%, estava no acordo coletivo assinado entre a Comlurb e o sindicato dos garis, mas não foi reconhecido pelos grevistas.

A paralisação durou oito dias e teve seu auge durante o carnaval, quando cerca de 300 trabalhadores cruzaram os braços contra o acordo de 9%. O chefe da Casa Civil, Pedro Paulo, que esteve presente no encontro, disse que a limpeza da cidade vai durar de dois a três dias e que a categoria assumiram o compromisso de voltar ao trabalho imediatamente, reassumindo os posos nas agências da Comlurb.

Eles também iriam pedir a revogação das demissões e exigir que a prefeitura não corte o ponto dos faltosos.

A reunião, que estava marcada para a próxima terça-feira, às 15h, foi antecipada. Os garis, que ganhavam R$ 803, pediam salário de R$ 1.200 e outros benefícios.

A prefeitura já havia feito neste sábado uma proposta de R$ 1.050 para o salário-base para os garis, que fizeram a contraproposta de R$ 1.100. No início do encontro, a prefeitura havia acenado um reajuste salarial para 12%.

Estiveram presentes na reunião o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz; o chefe da Casa Civil, Pedro Paulo; o procurador-geral do Município, Fernando Dionísio; , presidente do Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, Luciano David Araújo, e o vice-presidente Antônio Carlos da Silva; o presidente do TRT, Carlos Alberto Araújo Drummond; a vice Maria das Graças Cabral Viegas Paranho; e a procuradora regional do Trabalho Débora da Silva Félix.

“Considero que houve um avanço, mas vamos falar agora com os representantes do TRT e da prefeitura”, disse Célio Vianna, um dos representantes dos garis em greve, antes do fechamento do acordo.

Os garis gritavam: “o gari acordou!” na Avenida Presidente Antonio Carlos, no Centro do Rio.

 

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