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Waleska

Adeus à mãe da Pontifícia Academia dos Boêmios

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Nathália Larghi

A cantora e compositora Waleska, apelidada por Vinícius de Moraes como “rainha da fossa”, morreu na tarde desta sexta-feira, 14, aos 75 anos. A artista sofria de câncer no pâncreas há três anos e estava internada na Clínica São Carlos, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro, desde a semana passada. Com 50 anos de carreira e mais de 20 álbuns gravados, a cantora foi intérprete de canções de célebres compositores como Tom Jobim, Ary Barroso e Cartola.

Nascida no Espírito Santo, Waleska começou a carreira em Minas Gerais, se apresentando na Rádio Inconfidência e na TV Itacolomy, em Belo Horizonte. Batizada como Maria da Paz Gomes, a cantora adotou o nome artístico de Maria Waleska na década de 1960, quando gravou seus primeiros compactos, em 1962 e 1964.

A intérprete se mudou para o Rio de Janeiro no começo da carreira e se tornou figura ilustre na noite carioca, chegando a se aventurar como empresária na Cidade Maravilhosa. Em 1966, fundou o Pub Bar (Pontifícia Universidade dos Boêmios), no Leme, e na década de 1970 criou a boate Fossa, em Copacabana, famosa pelos frequentadores ilustres, como o presidente Juscelino Kubstcheck e o jornalista Carlos Lacerda. A última apresentação de Waleska também aconteceu no Rio de Janeiro, em março, no Little Club. A cantora deixa dois filhos.

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