Curta nossa página


Lançamento de livro

“ÁGUA, PEDRA, FLOR”: jornada poética da experiência humana

Publicado

Autor/Imagem:
Cecília Baumann - Fotos promocionais

Visto-me de palavras.

Manuseio as mais belas –

as desmedidas.

Para encompridar afetos.

( in Cantiga de inventar belezas)

“ÁGUA, PEDRA, FLOR” é o novo livro de poesias de Antonio Gil Neto, pela MONDRU Editora.

A obra traz linda coleção de poemas que exploram uma gama de sentimentos e reflexões sobre a existência, utilizando a natureza – com destaque para a água, a pedra e a flor – como metáforas centrais da experiência humana.

Os poemas abordam temas como amor, memória, tempo, solidão e a efemeridade da vida, frequentemente através de imagens sensoriais e uma linguagem poética que sugere jornadas internas e transformações.

O autor convida o leitor a uma livre introspecção, pontuando a força da palavra e a beleza inerente ao cotidiano, mesmo diante de desafios e incertezas.

A coletânea culmina em um epílogo que celebra a capacidade humana de ressignificar e criar belezas.

 

Uma amostra da coleção:

(…) “abraço-me como se fosse esvair em milênios
aprendo com as flores
seu grafar de destinos

olho-me nas palavras quando elas desvelam suas inquietudes
e transbordo”

( in Invisível)

***

(…) “O tempo urge dentro de nós,
longínquas estátuas.

Há um coração enfraquecido seduzido de ser
querendo balançar no vivo do tempo
sua dança abrupta.

Acordarei
para estar mais perto do que ainda não pudemos ser.”

(in Ancoradouro)

***

(…)” hei de respirar árvores
erguer paredes de lírios
sem saber ao certo
o que de leve toca alguma chegada ou destino

permaneço sereno sob as chuvas
inaugurando sonoras tempestades
singrando o que o coração inventa de puro afeto”

(in Descaminhos)

***

(…) “Mas funciono mais em poema.
urgente, abrupto:
um grito branco
desamarrando a algema
emoldurando a tarde
quando me reencontro.

Tantas cenas de cinema sobrepostas.
(por que guardo
perguntas
quase
sem respostas?)

(in Solilóquio de quem inventa uma tarde)

***

(…)”meus olhos também desaguarão tempestades

meu coração cansado sucumbirá
ponte a desabar em aguaceiros

acredito que as águas diluirão as pedreiras do que em mim desalma

levarão desde o que secou,
não vingou
e se foi de areia e fogo

as chuvas limparão o mundo (…)

( in Paisagem dos olhos)

***

“quando meu coração regressa
seus rios nem sangram
suas páginas em branco
seus veios silenciosos
suas interligadas células

brinco e desapareço(…)”

(in Palavras de vidro)

…………………………

Para adquirir o livro:
https://mondru.com/produto/agua-pedra-flor/
Contatos com o autor:
e-mail: antoniogneto@uol.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/267gil/
Facebook: https://www.facebook.com/antonio.g.neto.71

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2025 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.