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Polêmica da preservação

Ah, Bolsonaro! Quem viaja para Noronha pode pagar 120 extras

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Autor/Imagem:
Pretta Abreu

Jair Bolsonaro foi infeliz em sua declaração sobre acabar com a cobrança de uma taxa de 120 reais para quem visita o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, aquele arquipélago visto como um paraíso, administrado pelo governo de Pernambuco. Essa é a opinião de ambientalistas, manifestada neste domingo, 14.

A taxa é cobrada desde 2012. Turistas brasileiros pagam 120 reais e estrangeiros, 250. O valor já está embutido no preço das passagens, sejam aéreas ou marítimas, para quem programa pisar naquelas areias quentes e mergulhar nas águas mornas e transparentes.

Capitaneando os ataques à proposta de Bolsonaro, o deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ) defendeu o pagamento e criticou o comentário feito pelo presidente, horas antes, em postagem no Twitter. Segundo Bolsonaro, são taxas assim que afastam os turistas estrangeiros.

Calero usou seu espaço no mesmo microblog para justificar o valor cobrado, compatível, segundo ele, com a viagem, além de ser uma das medidas que evita o turismo predatório na ilha.

“A cobrança, cujo valor é totalmente compatível com o custo de uma viagem a Noronha, evita o turismo predatório e mantém o Parque Nacional”, disse.

Em seu comentário, Calero, que foi ministro da Cultura de Michel Temer, também alfinetou Bolsonaro por abordar esse assunto neste momento. “O país discutindo reforma da Previdência e agenda social, e Bolsonaro preocupado c a taxa ambiental de Noronha”, pontuou.

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