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Cabanas de escravos

Airbnb tira da lista de hospedagem antigas senzalas

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

A empresa de reservas de hospedagem Airbnb removeu uma série de anúncios de sua plataforma depois que ficou claro que as propriedades haviam sido usadas no passado para abrigar escravos.

No início deste ano, uma personalidade do TikTok chamou o Airbnb, denunciando que uma cabana na Belmont Plantation em Greenville, Mississippi, anteriormente listada na plataforma como uma pousada, era na verdade uma cabana de escravos na década de 1830.

Após essa revelação, a empresa retirou cerca de 30 listagens, que incluíam propriedades nos Estados Unidos onde escravos viviam ou trabalhavam quando a escravidão ainda era legal no país.

Além disso, os resultados de uma auditoria do “trabalho para combater a discriminação e construir a inclusão” da empresa, divulgado este mês, mostraram que mais de 2,5 milhões de pessoas “tiveram o acesso negado ou foram removidos da plataforma Airbnb” desde 2016 devido a recusa em concordar com a Política de Compromisso Comunitário e Não Discriminação.

A auditoria, no entanto, também mostra que “hóspedes percebidos como brancos” desfrutam de uma taxa de sucesso de reserva mais alta na plataforma do que hóspedes de “outros grupos raciais percebidos”, sendo o sucesso de reserva definido no documento como “a taxa na qual os hóspedes de diferentes grupos raciais percebidos nos EUA reservam com sucesso uma listagem do Airbnb.”

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