Imaturidade
Alcolumbre age como criança birrenta
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Vou falar aqui sem rodeios: eu penso que o Alcolumbre é uma pessoa infantil, imatura, mimada. Quando ele não está contente, simplesmente se recusa a dialogar, como se quisesse impor sua vontade tal qual uma criança que se joga no chão do supermercado porque o pai não comprou o doce que ele queria.
Alcolumbre queria Rodrigo Pacheco no STF e, quando Lula o contrariou indicando Jorge Messias, em vez de cumprir minimamente o papel institucional que ocupa, o senador se recusou a recebê-lo para uma conversa. Pior: se recusa até mesmo a falar com o presidente da República. É um comportamento que não combina com a responsabilidade de presidir o Senado Federal, tampouco com a liturgia do cargo.
E não para por aí. Rompeu com o líder do governo na casa, Jaques Wagner, como quem fica “de mal” com um amigo no recreio da escola. Não há debate, não há ponderação, não há grandeza. Há birra. Há ressentimento. Há o desejo de se vingar quando é contrariado. E foi exatamente isso que ele fez ao colocar uma pauta-bomba em votação. Um movimento calculado para expor o governo e criar dificuldades políticas.
Só Deus sabe onde essa lógica de revanches pessoais vai nos levar. O Senado precisa de maturidade, de diálogo, de compromisso com o país. Não de alguém que transforma divergência política em vendeta pessoal. Em momentos como este, fica ainda mais claro o quanto o Brasil precisa de lideranças que coloquem a democracia acima do próprio ego.