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Tetra da Libertadores

Alegria do povo, o Flamengo é uma eterna comunhão de sentimento

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Autor/Imagem:
Armando Cardoso - Foto Divulgação/CRF

Clube de Regatas do Flamengo. Não há necessidade de explicá-lo. Basta senti-lo na alma, no coração e ganhando seu quarto título da Libertadores. Sou Flamengo e não me peçam para explicar mais nada. É só sentir e vibrar. Sem medo de errar, diria que do Maracanã ao infinito, com baldeação no Monumental de Lima, minha paixão pelo Flamengo é um grito. Com todo respeito aos demais brasileiros, aos argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios e colombianos, mas o mundo se curvou neste sábado (29) ao Mengão de quase 45 milhões de brasileiros.

Me perdoem a franqueza, mas a nação rubro-negra é pura explosão. Sem modéstia alguma, tenho algumas virtudes. No entanto, ser Flamengo é minha maior qualidade. É o time que ensinou o Brasil a sorrir e a sonhar. Não à toa, somos uma nação, a maior do país. Ser Flamengo é ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram. É não se cansar de repetir o mantra “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”.

Fazendo minhas as palavras de um famoso torcedor do América do Rio de Janeiro, o falecido juiz de direito Eliezer Rosa, o Flamengo não é somente um clube, uma agremiação esportiva. O Flamengo é uma devoção, uma eterna comunhão de sentimentos. Talvez seja mais do que isso. Quem sabe uma religião, uma seita, um credo, com sua Bíblia e seus profetas maiores e menores.

Alguns odeiam o Flamengo, outros o respeitam e muitos o invejam. Não ser flamenguista é procurar a felicidade onde ela não está. Com toda certeza, mesmo em outra encarnação, todos os brasileiros um dia já torceram pelo Flamengo. Quem nunca se enrolou no manto sagrado nunca existiu. “O Flamengo dá febre, dá meningite, cirrose hepática, neurose, exaltação de vida e de morte. O Flamengo é uma alucinação. Deveria ser feita uma Lei Federal que obrigasse o Flamengo a jogar em todo Brasil, toda semana e ganhar sempre”.

Se alguém duvida, o Flamengo é a força e a alegria do povo. E lembrar que um americano é capaz de reconhecer que, após o tetra da Libertadores, haverá foguetório nas comunidades, champanhe na Avenida Atlântica, mais doçura nos lares, mais vibração nas ruas e beijos nas praças e nos jardins. A alma do povo rubro-negro está em paz, feliz como nunca.

Meu caro juiz Eliezer Rosa, vossa excelência deve estar sentado ao lado de São Judas Tadeu, o nosso protetor. Aproveite a oportunidade faça um pedido ao santo. Repita para ele que o Flamengo não pode perder, não deve perder. “Sua derrota frustra, entristece, humilha e abate”. Se der tempo, explique a São Judas Tadeu que a saúde pública e a higiene nacional exigem que o Flamengo vença, para bem de todos, para felicidade geral e para o bem-estar nacional. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

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Armando Cardoso é presidente do Conselho Editorial de Notibras

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