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Exame diz que aluna do PH que morreu esta semana não teve caxumba

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A estudante de 14 anos, que cursava o 1º ano do ensino médio do colégio PH da Barra da Tijuca, e morreu na última terça-feira vítima de encefalite, não teve caxumba. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, a informação foi confirmada nesta sexta-feira(10) após o resultado do exame de sorologia, conforme adiantou o blog da coluna Gente Boa, do GLOBO. Ainda segundo a secretaria, o exame foi feito pelo laboratório Noel Nutels. A jovem era vacinada e tinha as duas doses completas.

A suspeita era de que a menina teria contraído a doença, o que motivou a antecipação das férias escolares de mil alunos de duas unidades do colégio, onde foram registrados 44 casos da doença. A adolescente ficou 11 dias internada e, ao dar entrada no hospital, foi diagnosticada com sintomas de dengue.

A Secretaria estadual de Saúde informou que não há evidência de epidemia da doença no estado e nem indicação de fechamento das escolas. Segundo a secretaria, as ações de vigilância nas escolas é de atribuição das secretarias municipais de saúde. No entanto, os órgãos estão monitorando os casos em conjunto.

Para evitar o contágio, além da imunização pela vacina, recomenda-se cobrir a boca ao tossir e espirrar, lavar as mãos com frequenência, assim como evitar ambientes sem circulação de ar e com a presença de muitas pessoas.

Este ano, já foram feitos 606 registros de caxumba no estado. Em 2014, foram contabilizados 561 casos da doença. Apesar do aumento de notificações, as secretarias municipal e estadual de saúde tranquilizam a população e afirmam que há apenas surtos localizados no Centro, na Zona Sul e na Barra.

Apesar disso, no município do Rio, pais de alunos de escolas da Barra e da Zona Sul já estão assustados com a incidência da doença. Na última terça-feira, a direção do Colégio Andrews, no Humaitá, enviou uma circular às famílias, comunicando a ocorrência de seis casos. Já o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, teve em torno de dez registros desde abril.

O aumento de casos de caxumba no Estado do Rio, que este ano já superam o total contabilizado nos 12 meses de 2014, levou a uma investigação da Secretaria estadual de Saúde em conjunto com o Ministério da Saúde. Está em andamento uma análise de cada caso notificado para verificar a cobertura vacinal. Uma das hipóteses é a possível redução da eficácia da vacina ao longo dos anos, o que só poderá ser validado após o fim da investigação, que não tem data marcada para acabar.

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