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O futuro

Alunos da rede pública invadem Campus Party

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição - Foto Divulgação

Cerca de cinco mil alunos da rede pública de ensino visitaram Campus Party Brasília, que se realiza no Mané Garrincha. A iniciativa foi numa parceria das secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação. As escolas receberam os ingressos e cada uma decidiu a melhor forma de selecionar estudantes para a visita, que ocorreu nos três turnos da quinta, 6.

“Temos cerca de 400 alunos e ganhamos 300 ingressos. A gente criou um sistema para eles demonstrarem interesse e sorteou os alunos para virem”, contou o professor Marcelo Brito, coordenador da educação a distância (EaD) da escola do Gama. “Assim, vieram aqueles mais interessado em tecnologia. A gente tem alunos que não têm interesse em seguir na carreira de TI e demonstraram menos interesse”, diz.

Assim que chegaram, os estudantes se reuniram na arquibancada do estádio, onde foram recebidos pela organização da Campus Party. Depois de receberem um kit lanche, eles visitaram o local.

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 403 de Santa Maria levou 25 alunos com idades entre 9 e 12 anos para conhecer o evento. “Acho que é um aprendizado que abre os horizontes. Eles quase não têm oportunidade de participar de eventos assim”, comentou a professora Michele Cristina.

Os estudantes puderam se divertir vendo o funcionamento de robôs usando os simuladores de voos e de realidade aumentada, além de assistir competições de drones. As crianças e os adolescentes também puderam aprender sobre Internet das Coisas, blockchain, cultura maker, games, educação e empreendedorismo no mundo digital.

“Eu acho que realidade virtual é o futuro. É interessante ver essas tecnologias que não são muito comentadas no Brasil”, avaliou Gabriel Farias, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, de apenas 13 anos.

Aluno do Cemi do Gama, Caio Queiroz, 15 anos, não vê a hora de participar de um dos projetos voltados para tecnologia da escola, reconhecida e premiada em concursos de ciências. “Faço o 1º ano, cheguei agora na escola. Mas tenho muito interesse em robótica, esse é o futuro”, disse.

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