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Novas mídias

Anunciante vai de internet, onde gasta menos e lucra mais

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Carolina Paiva, Edição

Não é de hoje que a publicidade está sendo resignificada. Mas, diferente de outras épocas, ela hoje precisa se reinventar para sobreviver. Sua era “offline” impunha sobre anunciantes a compra de mídia por preços altos e resultados mensurados por métricas subjetivas. Com as redes sociais surgiram dezenas de novas mídias com preços acessíveis e métricas de resultado exatas, e dentre os formatos de conteúdo o vídeo apresenta os maiores índices de conversão e engajamento.

Durante décadas o mercado publicitário teve na televisão sua maior fonte de receita, e como haviam poucas alternativas com alcance de um grande público, criou-se uma dependência sobre esse formato de publicidade. Não haviam portais de notícias onde pessoas pudessem se informar sobre os acontecimentos em suas cidades e ao redor do mundo, então todos eram obrigados a assistir os telejornais a noite se desejassem ficar a par dos recentes acontecimentos.

Isso gerava uma audiência de milhões de espectadores todas as noites que não tinham smartphones, tablets ou laptops para distraí-los nos intervalos comerciais, o que é hoje conhecido como segunda tela. O mesmo valia para novelas, jogos de futebol e outros programas nas grades das grandes emissoras.

A televisão a cabo trouxe dezenas de novos canais, possibilitando que os espectadores procurassem outros programas pra assistir durante os intervalos comerciais, mas ao invés de afetar o mercado publicitário de forma negativa, isso o segmentou. Marcas com menor poder de investimento passaram a ter uma mídia onde podiam conversar com seu público-alvo com um custo um pouco mais acessível, e de certa forma isso fortaleceu o mercado trazendo novos anunciantes.

Com o surgimento dos portais de notícias e redes sociais, marcas passaram a ter seus próprios canais de comunicação onde atingem um público menor, muitas vezes, mas muito mais qualificado. De forma orgânica, todo mundo que está sendo impactado tem alguma afinidade com a marca pois decidiu segui-la, com o uso do marketing de performance é possível atingir um público muito maior que também nutre esse sentimento por ela.

Os custos de compra de mídia são colossalmente inferiores do que no universo offline e o rastreamento para gerar as métricas de resultado são exatos. Ou seja, as marcas conseguem atingir seu público-alvo por um custo menor e ao final da campanha conseguem fazer uma conta de ROI sem subjetividade

Existem estudos que relacionam taxas de conversão à capacidade de prender o espectador em um post, e por isso o vídeo é o formato mais efetivo nas redes sociais. Em um post com uma imagem estática a retenção é maior do que em um com texto apenas, mas como a informação na tela não desenvolve, o internauta passa rapidamente para o próximo post. Os serviços de vídeos criados a partir de templates resolvem essa questão ao apresentar informações e imagens em sequência.

Se o conteúdo for relevante para quem o tiver consumindo, ele certamente ficará no post e consequentemente estará mais inclinado a comprar o produto ou contratar o serviço anunciado. O maior desafio desse formato, porém, é induzir à compra/contratação um potencial cliente que não esteja necessariamente procurando por esse produto ou serviço, algo que os comerciais de TV fazem com muito êxito. Por outro lado, o formato da publicidade na TV também não traduz para o padrão de consumo dos internautas, que têm muito menos paciência e mais opções de conteúdo do que os telespectadores de outros tempos.

Isso criou uma brecha no mercado publicitário audiovisual que começa a ser preenchido aos poucos por empresas como o Instanteaser, que tem seu modelo de negócio pensado exclusivamente para essa demanda. Com planos mensais de 1 a 10 vídeos por mês e investimento em processos e tecnologias que garantem qualidade e agilidade, a empresa vem ganhando espaço nesse novo mercado, e em pouco mais de um ano de operação já produziu vídeos para mais de 150 empresas. O equilíbrio entre o uso de tecnologia para garantir escala sem perder o toque humano responsável pela qualidade, tem resultado em taxas de conversão altíssimas, dando uma indicativa que pode ser um bom caminho pra essa “nova” publicidade.

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