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Bacia hidrográfica

Ao contrário do gato, peixe fica mais vivo com água limpa

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Mariana Damaceno

Com o objetivo de recuperar rios, riachos, ribeirões e córregos das bacias hidrográficas do Distrito Federal, foi lançado neste sábado (2) o projeto Como Pode um Peixe Vivo.

A cerimônia ocorreu no Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo I, área de preservação ambiental que abriga o maior conjunto de nascentes do Ribeirão Riacho Fundo, segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Presente na solenidade, o governador Rodrigo Rollemberg disse que o projeto será um modelo para outras comunidades. “Tenho certeza que o resto do mundo vai ver no Fórum Mundial da Água um exemplo de como a mobilização social e a conscientização podem transformar nossa cidade em um lugar melhor.”

De acordo com a presidente do Ibram, Jane Vilas Bôas, o processo envolve etapas de mobilização social, educação ambiental e melhorias físicas na malha de cursos d’água do DF.

“O projeto Peixe Vivo vai melhorar as condições da água, das margens do rio [Ribeirão Riacho Fundo] e, principalmente, mobilizar a população para ter consciência de ser dona de uma riqueza, porque água é riqueza”, destacou Jane.

Entre as propostas do Como Pode um Peixe Vivo estão ainda ações de pesquisa, fiscalização e replantio de mudas nas margens dos afluentes do Lago Paranoá. A ideia, entre outras, é recuperar áreas degradadas, acabar com pontos de esgoto clandestino e com casos de poluição das águas.

Neste sábado também foi lançada a fanpage no Facebook. Por meio da rede social, os interessados poderão acompanhar o andamento do projeto.

Como parte da inauguração, teve início hoje a produção de uma série de documentários sobre as bacias hidrográficas do DF feitos por organizações sociais.

O material vai compor um longa-metragem a ser exibido no 8° Fórum Mundial da Água, o maior evento global sobre o tema, que vai ocorrer em Brasília de 18 a 23 de março de 2018. A previsão é que mais de 30 mil representantes de pelo menos 100 países estejam na capital federal para discutir questões sobre a crise hídrica que afeta o Brasil e diversas partes do mundo.

O lançamento do Como Pode um Peixe Vivo faz parte da programação da Virada do Cerrado. Com o tema Cuidando das Águas, a terceira edição começou nessa sexta-feira (1º) termina amanhã (3).

O símbolo do projeto é o peixe pirá-brasília, espécie que vive exclusivamente no ecossistema do DF e que sofre ameaça de extinção devido à degradação dos rios. Já o nome refere-se a um clássico homônimo do cancioneiro brasileiro que virou referência a Juscelino Kubitschek após seu retorno do exílio na década de 1970.

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