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Após vazamento, Cedae diz que vai ressarcir todos os prejudicados

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O vazamento de uma adutora, na madrugada de domingo inundou, pelo menos, seis residências, cinco lojas e uma banca de jornal, nas ruas Cerqueira Daltro e Brasilina, em Cascadura,  Zona Norte,  de acordo com levantamento feito pela Cedae ontem à tarde. Com móveis, eletrodomésticos e equipamentos de trabalho perdidos, eles aguardam o pagamento de indenização que a concessionária promete fazer. O Procon Estadual afirmou que vai notificar a empresa para que informe as ações que irá realizar para ressarcir quem foi atingido.

— Estamos fazendo o levantamento de tudo o que foi perdido. Depois, vamos enviar ao setor jurídico, que vai analisar e entrar em contato com os proprietários — explica Jorge Caldas, chefe do Departamento de Patrimônio da Cedae.

Na Sapataria Primu’s, Bruno Rodrigues estima que tenha perdido de R$ 50 mil a R$ 70 mil. Foram duas máquinas multifuncionais, uma máquina de furar, armários, e inúmeros materiais de trabalho. Segundo o dono do salão Pura Beleza, os técnicos prometeram limpar os estabelecimentos. No entanto, os proprietários tiveram que colocar a mão na massa ontem de manhã.

— Prometeram limpar, mas até agora não fizeram nada. Ainda não calculei o prejuízo, mas perdi muitos secadores, pranchas, baby liss, sem contar a semana perdida de trabalho. Eu só ia folgar no dia do meu santo, São Jorge — conta Nilson Lima, de 50 anos.

Três casas ao lado, o servidor Erandir Focadio, de 59 anos, conta que acordou com a água na altura da cintura. Ele vive numa casa abaixo do nível da rua. Vestido com camisa de São Jorge, Erandir também aguarda a indenização.

— Estava dormindo, quando um vizinho me gritou. Acordei com a água na cintura. Perdi tudo, computador, impressora, geladeira, máquina de lavar… A água corria com muita pressão.

Família é salva em bote pelos bombeiros

A madrugada de domingo não será esquecida por Fernando Nascimento Sá, de 54 anos. Por volta das 3h30m, ele foi acordado pela nora. Quando levantou, a água já chegava à altura dos joelhos. Preocupado com a possibilidade de choque elétrico, Fernando tirou objetos das tomadas e desligou o disjuntor. Em seguida, ele e quatro parentes foram para um quartinho, um pouco mais elevado.

A nora e a neta foram socorridas de barco pelos bombeiros. Enquanto isso, ele, a mulher, o filho e a neta continuaram no local.

— Nunca vi nada parecido. Meu maior medo era que fôssemos eletrocutados. Depois que os bombeiros fizeram o primeiro salvamento, avisaram que a adutora já havia sido desligada e que a água já estava escoando, por isso continuamos no local.

Entre os bens perdidos, estão três computadores, dois tablets, armários, fogão, cama, roupas e outros objetos pessoais. Fernando informou que, no domingo, a Cedae ofereceu quentinhas aos moradores da vila.

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