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Sem blá blá blá

Aprender outro idioma ajuda, mas é preciso saber escolher

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

A aprendizagem de uma segunda língua já se tornou um fator básico para muitas escolas, que a incluem em seus currículos como disciplina obrigatória. Em geral, o inglês é a língua escolhida por ser a mais importante para a comunicação global: abre possibilidades de emprego, estudo e para uma nova cultura. Para atender à demanda, como as escolas de educação básica estão ensinando línguas estrangeiras?

Os colégios tradicionais costumam ensinar idiomas com aulas sobre a língua e com o propósito de formar indivíduos capazes de se comunicarem socialmente. No entanto, nem sempre o objetivo é atingido, por uma série de motivos, dentre eles: por vezes os estudantes têm níveis diferentes de inglês, mesmo estando na mesma série, e o professor fala português em sala de aula para se fazer entender por todos.

A escola bilíngue vem, assim, preencher as lacunas e tornar o ensino da segunda língua efetivo. Isso ocorre porque “o ensino bilíngue transcende a aquisição linguística uma vez que os alunos utilizam o inglês como ferramenta para aprender uma outra matéria”, explica a pedagoga Flávia Fulgêncio.

Há escolas, lembra Flávia, onde o ensino é especialmente focado no uso prático da língua como ferramenta para aprender ciências. Essa metodologia é o que permite a aquisição do idioma de forma mais consistente e orgânica. O ideal, sugere, é que as aulas façam parte da grade curricular e ocupem, no mínimo, cinco horas. Além disso, conclui, é importante todo o suporte necessário tanto de material didático quanto para que os professores apliquem a metodologia, já que a formação do corpo docente é essencial para o ensino de qualidade.

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