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Festival de Cinema

Arábia e Café com Canela recebem os maiores prêmios

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Vinícius Brandão

O longa-metragem Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans, foi o grande vencedor do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e recebeu o Troféu Candango de melhor filme na noite deste domingo (24), no Cine Brasília.

“Uma das coisas que mais gostei de falar com esse filme foi sobre o poder da arte e do cinema de abordar aquilo que socialmente não fomos colocados”, disse Uchoa ao receber o troféu, ao lado de Dumans, do secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis.

Também na categoria de melhor filme, mas para curtas e médias-metragens, a produção Tentei levou o troféu. Quem recebeu a premiação foi a diretora Laís Melo.

No agradecimento, ela falou sobre a representatividade que buscou mostrar com o filme. “Saímos outras pessoas daqui. Que bom poder ocupar este espaço com narrativas das mulheres da classe trabalhadora.”

O terceiro prêmio de melhor filme foi o especial do júri, que foi para Café com canela, de Ary Rosa e Glenda Nicácio.

Com início às 18h30, a cerimônia de encerramento teve a exibição do longa Abaixo a gravidade antes da entrega dos prêmios.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, também esteve na premiação desta noite. “Só ouvi comentários positivos tanto da qualidade da mostra quanto do design do Cine Brasília, com a rodada de negócios patrocinada pela Secretaria de Cultura e o anúncio do Parque Audiouvisal pelo governo de Brasília”, disse.

De acordo com a Secretaria de Cultura, cerca de 26 mil pessoas assistiram às obras concorrentes exibidas no Cine Brasília desde o dia 15 e participaram das atividades extras ligadas ao evento.

Na edição deste ano, não foram entregues premiações em dinheiro para os filmes vencedores. Em vez disso, R$ 340 mil foram distribuídos para as produções que participaram das mostras do festival como cachê. O dinheiro é da Secretaria de Cultura.

Para os filmes da mostra competitiva, foram direcionados R$ 15 mil aos nove longas e R$ 5 mil aos 12 curtas-metragens. Os que tiveram sessões especiais receberam R$ 10 mil cada um, enquanto os longas de mostras paralelas ficaram com R$ 3 mil.

Já a Mostra Brasília, com quatro longas e 13 curtas concorrentes, teve o prêmio de R$ 100 mil para o filme O fantástico patinho feio, de Denilson Félix, que recebeu o Troféu Câmara. “A primeira vez que entrei no Cine Brasília foi para uma entrega como office boy. E estou aqui hoje”, lembrou-se Félix.

O valor é parte dos R$ 240 mil distribuídos pela Câmara Legislativa para as 17 produções da mostra.

O melhor longa eleito pelo público foi o Menina de barro, de Vinícius Machado, que recebeu o prêmio de R$ 40 mil.

Vencedores
Mostra competitiva
Troféu Candango (longa-metragem)
Melhor filme: Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans
Melhor direção: Adirley Queirós, de Era uma vez Brasília
Melhor ator: Aristides de Sousa, em Arábia
Melhor atriz: Valdinéia Soriano, em Café com canela
Melhor ator coadjuvante: Alexandre Sena, em Nó do diabo
Melhor atriz coadjuvante: Jai Baptista, em Vazante
Melhor Roteiro: Ary Rosa, por Café com canela
Melhor fotografia: Joana Pimenta, por Era uma vez Brasília
Melhor direção de arte: Valdy Lopes JN, por Vazante
Melhor trilha sonora: Francisco Cesar e Cristopher Mack, por Arábia
Melhor som: Guile Martins, Daniel Turini e Fernando Henna, por Era uma vez Brasília
Melhor montagem: Luiz Pretti e Rodrigo Lima, por Arábia
Prêmio especial do úri: melhor ator social para Emelyn Fischer, por Música para quando as luzes se apagam
Júri Popular: Café com canela, de Ary Rosa e Glenda Nicácio

Troféu Candango (curta-metragem)
Melhor filme: Tentei, de Laís Melo
Melhor direção: Irmãos Carvalho, por Chico
Melhor ator: Marcus Curvelo, por Mamata
Melhor atriz: Patricia Saravy, por Tentei
Melhor roteiro: Ananda Radhika, por Peripatético
Melhor fotografia: Renata Corrêa, por Tentei
Melhor direção de arte: Pedro Franz e Rafael Coutinho, por Torre
Melhor trilha sonora: Marlon Trindade, por Nada
Melhor som: Gustavo Andrade, por Chico
Melhor montagem: Amanda Devulsky e Marcus Curvelo, por Mamata
Prêmio especial: Peripatético, de Jéssica Queiroz
Júri popular: Carneiro de ouro, de Dácia Ibiapina

Mostra Brasília
22º Troféu Câmara Legislativa
Prêmios do júri oficial
Melhor longa-metragem: O fantástico patinho feio, de Denilson Félix
Melhor curta-metragem: UrSortudo, de Januário Jr, e Tekoha – Som da Terra, de Rodrigo Arajeju e Valdelice Veron
Melhor direção: Dácia Ibiapina, por Carneiro de ouro
Melhor ator: Elder de Paula, por UrSortudo
Melhor atriz: Rafaela Machado, por Menina de barro
Melhor roteiro: Januário Jr., por UrSortudo
Melhor fotografia: Gustavo Serrate, por A margem do universo
Melhor montagem: Lucas Araque, por Afronte
Melhor direção de arte: Bianca Novais, Flora Egécia e Pato Sardá, por O menino leão e a menina coruja
Melhor edição de som: Maurício Fonteles, por Tekoha – Som da Terra
Melhor trilha sonora: Ramiro Galas, por O vídeo de 6 faces

Prêmios do júri popular
Melhor longa-metragem: Menina de barro, de Vinícius Machado
Melhor curta-metragem: O menino leão e a menina coruja, de Renan Montenegro

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