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Fato, versão e fake

Aras quer saber tudo sobre briga Moro x Bolsonaro

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Autor/Imagem:
Mário Camargo, Edição

O procurador-geral da República Augusto Aras designou nesta sexta, 1, os procuradores João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita para acompanhar o inquérito em que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro de ingerência indevida na Polícia Federal.

Ainda nesta sexta, Aras negou – ao contrário do que disse Moro à revista Veja – que tenha pretendido intimidar o ex-ministro ao apontar suspeita calúnia nas denúncias. “A PGR tem o dever de averiguar todos os fatos e versões”, enfatizou o procurador-geral.

Para Aras, o pedido do inquérito apenas “narra fatos” e está dentro dos limites das atribuições do órgão. “A procuradoria-geral da República tem o dever de averiguar todos os fatos – e as versões que lhes dão os envolvidos – em busca da verdade real. O requerimento de inquérito encaminhado ao Supremo Tribunal Federal obedece à consagrada técnica jurídica de apurar fatos, em tese, ilícitos, identificando os responsáveis e a existência ou não de sua materialidade, em busca de formar convicção sobre a ocorrência ou não de crimes”, informou a nota.

Segundo a PGR, não houve ação intimidatória no pedido. “A petição de inquérito apenas narra fatos e se contém nos limites do exercício das prerrogativas do Ministério Público, sem potencial decisório para prender, conduzir coercitivamente, realizar busca e apreensão, atos típico de juízes – e, só por isso, não tem caráter intimidatório”, completou a procuradoria.

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