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Drones abatidos

Ataque terrorista da Ucrânia tenta matar Putin no Kremlin

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Autor/Imagem:
Andrei Dergalin/Via Sputniknews - Foto Reprodução

Drones ucranianos tentaram bombardear o Kremlin nesta quarta, 4, mas foram derrubadas pelas forças de segurança da Rússia. O complexo – que abriga órgãos do governo e o Congresso Nacional – serve como residência oficial do presidente Vladmir Putin. Moscou considerou o fracassado ataque como ato terrorista. Putin estava fora do prédio durante o atentado.

Os drones que se aproximavam foram identificados pelo pessoal de segurança russo no local, que imediatamente se moveu para interceptar e neutralizar a ameaça por meio do uso de equipamentos de guerra eletrônica. ASs armas voadoras foram abatidas e seus destroços se espalharam nas instalações do Kremlin. O serviço de imprensa do Kremlin afirmou que nenhum ferimento ou “dano material” foi causado por este ataque.

No entanto, nas imagens que supostamente mostram as consequências do ataque, que surgiram nas redes sociais, a fumaça pode ser vista subindo sobre o Palácio do Senado, um dos edifícios localizados nos terrenos do Kremlin.

O que aconteceu com Putin?
O presidente russo não estava presente no Kremlin durante o ataque e continua cumprindo suas funções normalmente, revelou seu serviço de imprensa.

Como o Kremlin reagiu?
Em um comunicado, o Kremlin descreveu este incidente como um “ato terrorista planejado e um atentado contra a vida do presidente da Federação Russa.

Como Moscou reagiu
O prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, anunciou a proibição do uso de drones na cidade, dizendo que a única exceção são os drones “usados ​​​​por decisão das autoridades estaduais”. Ele não fez, no entanto, qualquer referência ao ataque ao Kremlin.

Parece também que o ataque do drone fez pouco para atrapalhar a vida normal em Moscou, com correspondentes da mídia russa relatando do local que nenhum reforço adicional de segurança foi detectado perto do Kremlin, onde moradores da cidade e turistas estrangeiros podiam ser vistos passeando.

Como os legisladores russos reagiram
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deveria ser oficialmente classificado como terrorista, disse o parlamentar russo Oleg Morozov.

Segundo Morozov, o ataque ao Kremlin significa uma nova etapa na operação militar em curso da Rússia na Ucrânia, e que uma resposta militar adequada é necessária para que a Rússia mostre que ações como este ataque não ficarão impunes.

O presidente da Duma Estatal da Rússia (câmara baixa do parlamento), Vyacheslav Volodin, também insistiu que todo o “regime nazista em Kiev” deveria ser reconhecido como uma organização terrorista que, tendo tomado o controle da Ucrânia, agora ameaça a segurança da Rússia, da Europa e do mundo inteiro.

Ele acrescentou que “os políticos nos países ocidentais que fornecem armas ao regime de Zelensky devem perceber que agora se tornaram cúmplices de “atividade terrorista”.

Como Kiev reagiu?
Funcionários do gabinete do presidente ucraniano alegaram que Kiev não é responsável pelo ataque ao Kremlin, com um desses funcionários, o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak, tentando culpar esse ato terrorista por algumas “forças locais de resistência” não especificadas.

Podolyak, no entanto, também afirmou que a Ucrânia “empreende uma guerra exclusivamente defensiva e não ataca alvos no território da Federação Russa”, apesar do fato de que as forças ucranianas atacaram repetidamente a infraestrutura civil na Rússia durante os últimos meses.

O regime de Kiev também já havia mostrado relutância em assumir a responsabilidade por outros ataques terroristas cometidos por suas forças, como, por exemplo, a explosão na ponte sobre o estreito de Kerch, perpetrada por terroristas ucranianos.

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