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Baixa renda sofre mais com peso da inflação

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Autor/Imagem:
Kelly Oliveira

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda apontou alta de 0,54% para as famílias de renda mais baixa, até R$ 1.643,78 por mês, em novembro. Para as famílias de maior poder aquisitivo, com renda domiciliar maior que R$ 16.442,40, a alta foi de 0,43% no mesmo mês. Os dados foram divulgados nesta terça (10), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Cerca de 70% da alta inflacionária registrada entre as famílias mais pobres se explica pela variação de preços nos grupos de alimentação e habitação, com reajuste de 8,1% nas carnes e 2,2% nas tarifas de energia elétrica – com a mudança da bandeira tarifária de verde para amarela.

“No caso das famílias mais ricas, embora o reajuste das carnes e da energia também tenha pressionado suas taxas de inflação, o menor peso desses itens em sua cesta de consumo acaba por aliviar seus impactos altistas”, disse o Ipea. Em contrapartida, os aumentos de 0,78% no preço dos combustíveis, de 4,4% nas passagens aéreas e de 24,4% nos jogos lotéricos foram os que mais pressionaram a inflação nas classes mais altas.

No acumulado em 12 meses encerrados em novembro, todos os segmentos de renda tiveram elevação inflacionária, sendo de 3,40% para a faixa de renda muito baixa e de 3,26% para as famílias de renda alta.

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda é calculado mensalmente, com base nas variações de preços de bens e serviços disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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