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Ataque cardíaco

Baixa umidade faz crescer os riscos da saúde com a poluição

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Carolina Paiva, Edição

Quando olhamos pela janela de um prédio ou avistamos a cidade do alto percebemos, principalmente neste período do ano, uma camada cinza de poluição. Essa faixa que cobre a cidade traz sérios prejuízos à saúde do coração.

“A poluição do ar é um fator de risco. As partículas emitidas dos escapamentos e pneus dos carros são microscópicas. Elas podem chegar aos pulmões e entrar na corrente sanguínea. Quem tem marca-passo, desfibrilador implantado ou tendência a arritmia pode ter uma crise quando exposto com frequência a gases tóxicos”, explica o cirurgião cardiovascular José Lima Oliveira Júnior.

As partículas que saem dos carros são 20 vezes menores que um grão de areia e durante o inverno a concentração na superfície é maior, pois há uma baixa umidade do ar e uma inversão térmica.

Viver em cidades com altos níveis de poluição ambiental, como Brasília, equivale a fumar cerca de quatro cigarros por dia.”A fumaça torna o sangue mais espesso e aumenta a possibilidade de coágulos. Se a pessoa foi diagnosticada recentemente com problemas cardíacos, deve evitar passar longos períodos em áreas onde há maior possibilidade de níveis altos de poluição”, aconselha o médico.

Uma pesquisa médica constatou que a incidência desses gases foi responsável pelo aumento na ocorrência de ataques cardíacos que ficaram entre 7% e 12%. O estudo avaliou 3.300 pessoas que recorreram a hospitais com arritmia. Os dias mais movimentados de pacientes com esse diagnóstico eram também os mais poluídos.

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