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Destino é Senado ou Supremo

Base come Dino pelas beiradas e seu futuro é incerto e inseguro

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José Seabra - Foto José Cruz/ABr

Estão comendo Flávio Dino literalmente pelas beiradas. Na base aliada e no seio bolsonarista, ele é dado como ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Entre os governistas, o ministro é mal visto por bater asas em voo solo como eventual candidato à sucessão de Lula, seja em 2026, seja quatro anos depois, melando, assim, os planos do PT, que aposta as fichas em Fernando Haddad (Economia).

Enquanto isso, no Congresso Nacional, a direita tenta imputá-lo crime de responsabilidade por dar as costas a uma convocação oficial para depor na Comissão de Segurança Pública. O clima anda tão ruim, que em reuniões oficiais, como uma realizada nesta terça, 24, com as ministras Nisia Andrade (Saúde) e Marina Silva (Meio Ambiente), o ministro ficou de goela seca.

Dino rejeita a ideia de ir para o Supremo, encerrando assim, ‘com honras’, sua promissora carreira política. A alternativa que se apresenta ao ministro, para evitar constrangimentos e manter acesa a vela do lampião que leva a outros portos seguros, seria assumir sua cadeira no Senado, onde disporia de uma tribuna para soltar o verbo. O certo é que, enquanto a chapa esquenta, ele vive aquela triste situação de futuro incerto, precário e inseguro.

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