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Jogo aberto

BC de Campos Neto está a serviço de quem?

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José Seabra - Foto de Arquivo

O BC prossegue em sua missão de torpedear os esforços governamentais que visam à recuperação econômica do país após a terra arrasada dos dois últimos governos, apoiados pela caserna e pela Faria Lima (de onde saem os dirigentes da chamada autoridade financeira).

A afirmação é de Roberto Amaral, ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo de Lula. A inflação, diz ele,  sinaliza declínio acentuado, o dólar segue em baixa e caem os preços externos de commodities. Mas o BC, dizem os sábios do mercado financeiro, teme a recuperação do mercado de trabalho (que pode pressionar a alta dos juros) e a previsão de crescimento do PIB.

Ou seja – observa o ex-ministro – , os juros só caem se o Brasil deixar de crescer e o desemprego permanecer alto, o que a nação não deseja. E indaga Roberto Amaral: A quem beneficia essa política? Ao consumidor, ao comércio varejista, à indústria, aos assalariados, aos endividados, enfim, ao povo?

A resposta, do próprio Amaral, é curta e grossa: certamente não. Como igualmente não é ao governo desenvolvimentista. A serviço de quais interesses, então, está o BC?

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