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Misericórdia

Bené Ribas Batista, economista, vê o quadro mais rubro-negro

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José Seabra - Foto de Arquivo

Nem tudo em Brasília está só subindo, como diria Henrique Chaves, xará de muito menino batizado em homenagem ao nome dele. Justamente no dia em que o BC começa a mexer na sua estrutura pelas mãos de Fernando Haddad, outras instituições sentem abalos em seus pilares. Teve quem levasse um direto no queixo, a la Mike Tyson, que, se não jogou na lona, ameaçou nocautear.

A Fitch Ratings, por exemplo, rebaixou os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local de uma instituição para ‘B+’, de ‘BB-‘. Além disso, rebaixou o Rating de Viabilidade (RV) para ‘b+’, de ‘bb-‘. A Perspectiva dos IDRs é Estável. Ao mesmo tempo, a Fitch rebaixou o Rating Nacional de Longo Prazo para ‘A(bra)’, de ‘A+(bra)’. Para lembrar o velho economista Bené Ribas Batista, a perspectiva é negativa. E o quadro, antes preto, está cada vez mais vermelho.

Segundo interpretação de Bené. a capitalização Mais Baixa Leva a Rebaixamento: O rebaixamento do RV, dos IDRs de Longo Prazo e do Rating Nacional de Longo Prazo reflete a deterioração do índice de capital Nível 1 (CET1) da instituição avaliada para 7,8% ao final de 2022, de 12,7% no final de 2021. A redução do índice deve-se à forte expansão do balanço e ao enfraquecimento da rentabilidade principal nos últimos dois anos. Isto reduz a flexibilidade financeira da banca para reagir a situações de apostas do mercado adversas no Brasil e expandir seus negócios.

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