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Biden subestima alerta de Putin e manda armar a Ucrânia

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição - Foto de Arquivo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos continuarão a fornecer ajuda militar à Ucrânia até que a operação militar especial da Rússia naquele país pare. “Enquanto os ataques e atrocidades continuarem, continuaremos fornecendo assistência militar”, disse.

O presidente também enfatizou que os EUA não estão atacando a Rússia, apesar de continuarem fornecendo armas à Ucrânia para “se defender”. Ele também descartou as preocupações de que Moscou possa considerar esses suprimentos como uma intervenção dos EUA no conflito, à qual ameaçou “responder rapidamente”.

“Apesar da retórica perturbadora vinda do Kremlin […] não estamos atacando a Rússia. Estamos ajudando a Ucrânia a se defender contra a agressão russa”, disse Biden. Ele antecipou que solicitou US$ 33 bilhões em financiamento suplementar de emergência ao Congresso para apoiar a Ucrânia em meio à operação militar especial russa.

O pacote de financiamento cobriria os próximos cinco meses do conflito na Ucrânia e inclui mais de US$ 20 bilhões em assistência militar e de segurança, US$ 8,5 bilhões em assistência econômica, US$ 3 bilhões em assistência humanitária e alimentar e US$ 500 milhões em assistência à produção de alimentos dos EUA, segundo aos relatórios da Casa Branca.

“Acabei de assinar um pedido ao Congresso por segurança crítica, assistência econômica e humanitária para ajudar a Ucrânia a continuar a combater a agressão de Putin, e em um momento muito crucial”, disse Biden. O líder norte-americano também enviará propostas estabelecendo novas regras para o confisco de propriedades russas nos EUA e usar os recursos para apoiar a Ucrânia.

O Kremlin advertiu repetidamente os países ocidentais contra o fornecimento de armas à Ucrânia, alertando que elas podem aparecer no mercado negro em toda a Europa – e que as remessas apenas prolongam a operação militar especial russa lançada em 24 de fevereiro. O presidente russo, Vladimir Putin, que ordenou a operação após o pedido de assistência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, prometeu que Moscou daria uma resposta rápida se “alguém” intervir no conflito na Ucrânia.

“Temos todas as ferramentas para isso. Do tipo que ninguém mais pode se gabar neste momento. E não vamos nos gabar. Só as usaremos se for necessário”, disse. Putin acusou o Ocidente de empurrar a Ucrânia para o confronto com a Rússia sem levar em conta a vida de seus cidadãos. Ele afirmou que esses países usaram forças nacionalistas para transformar a Ucrânia em uma “anti-Rússia”.

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