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Sonhos de criança

Bolsonaro está certo sobre a fedelha. Vai pra casa, Greta

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Autor/Imagem:
Ka Ferriche

A pirralha sueca Greta Thunberg entrará para os anais da comunicação de massa como mais um case (nomenclatura na língua inglesa utilizada pelo marketing para experiências práticas), de efeito relâmpago de sucesso. E um dos mais exóticos e involuntários também. Diagnosticada aos 12 anos portadora da Síndrome de Asperger, um nível de autismo, a garota – ou criança, ou jovem atrevida, como definiu Bolsonaro em concordância com o nosso dicionário -, declarou que, até atingir a fama, “não tinha energia, não tinha amigos, não falava com ninguém”.

Na solidão de seus conflitos parou em frente à escola para protestar silenciosamente. Do dia para a noite foi transformada em celebridade internacional, descoberta por algum paparazzi espertalhão. Virou capa de revista. Existem, portanto, más intenções por trás disso, que certamente não são da garota Greta. A partir desse ponto ela perdeu o domínio de seus restritos e perturbadores pensamentos e foi transformada em mais uma ferramenta dos movimentos que ignoram a ciência e os fatos, para criar fake news contra aquilo que eles chamam de sistema. Desculpa para obter o lucro fácil.

Por outro lado, Donald Trump, ao declarar que ela é histérica, utilizou uma expressão inadequada e desrespeitosa para um comportamento da menina que é efeito de sua enfermidade. Deu-lhe um tratamento de adulto consciente. Uma estupidez, sem dúvida. Ao contrário, Bolsonaro apenas usou uma expressão carinhosa dada pelos brasileiros aos seus filhos, netos, sobrinhos e afilhados, quando estes perturbam e já deveriam estar dormindo: “Vai pra cama, pirralho!”.

Se Greta fosse brasileira e defendesse as iniciativas do atual governo, certamente os esquerdopatas e as ONGs enganosas, que exploram muito bem, por sinal, essas oportunidades sensacionalistas, já estariam nas ruas invocando a Lei 8069/1990, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Contra Bolsonaro, claro, por discriminação, violência, crueldade, opressão e exploração de incapaz. É o que diz a lei. O mesmo faria a nossa grande imprensa desmoralizada, de uma única pauta, que é transformar uma inofensiva expressão em xingamento. A que ponto chegou a esquerda do jornalismo. Era esperado.

As grandes redações desse aparelho ficam à espreita de uma chance qualquer para atacar, ainda que sem fundamento. E se tiver um cadáver, melhor ainda, como no caso de Marielle Franco, que até agora ninguém sabe qual seu legado, além do barulho produzido pela esquerda oportunista. Barulhentos enquanto não foram identificados os culpados, é bom lembrar. Por falar nisso, os contribuintes do Rio de Janeiro aguardam ansiosos por um balanço concreto de suas atividades parlamentares. Praça em Paris não vale.

A pirralha Greta Thunberg pode ter encontrado, sem querer, um tratamento refinado, adequado e autofinanciado de sua doença. Provavelmente, e na melhor das hipóteses, sua mãe está muito mais interessada na atividade funcional e ocupacional de sua filha que deixou o isolamento do quarto cor de rosa após quatro anos, agora celebridade, do que na onda inventada em torno dela.

A pequena sueca, com olhar de Chucky, nunca teve a menor ideia do que é uma floresta, um índio ou interesses geopolíticos na esfera Terra. Para quem nasceu na Suécia, onde a sociedade tem tudo de bom e tudo de bom sobra, reclamar da infância roubada só pode ser um problema creditado à sua síndrome.

Para quem transita a bordo de um catamarã transoceânico de última geração, que custa milhões de euros, e afirmar que aviões poluem, a experiência de ir para a escola boiando nos rios em canoas escavadas em troncos, pode estar fazendo falta para a bambina Greta. É bom notar que o veleiro de 48 pés, Malizia II, pertence ao filho da princesa de Mônaco. Não havia nenhum índio a bordo da nobre embarcação que transportou a Personalidade do Ano, título oferecido pela revista estadunidense, com perfil petista, TIME.

A avançada medicina sueca aguarda o momento em que Greta será substituída por outro factoide, quando o sonho acabar, para avaliar os efeitos colaterais da fama sobre autistas. Apenas mais um caso (ou case) a ser estudado. Quando ela entender que a parte ameaçadora do planeta não estava na Amazônia, mas ao seu lado. Quando descobrir que os maus foram aqueles que manipularam a sua adolescência. E que as florestas e os índios – e ela – continuarão vítimas da exploração vilipendiada por países como o seu. Vai pra casa, fedelha!

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