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Previdência

Bolsonaro vai atravessar rua para entregar reforma ao Congresso

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Autor/Imagem:
Idiana Tomazelli e Julia Lindner

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta segunda-feira, 18, que o presidente Jair Bolsonaro vai entregar pessoalmente a proposta de reforma da Previdência ao Congresso Nacional na quarta-feira, 20, quando haverá entrevista coletiva para detalhar os pontos do texto. O secretário não informou o horário da entrevista nem quem estará presente. Marinho se reuniu nesta segunda com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Questionado sobre a articulação política para a aprovação da reforma, Marinho respondeu “isso é com o Onyx”, em referência ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O secretário especial tem tido reuniões com diversos parlamentares nas últimas semanas, de acordo com sua agenda.

Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, o presidente discutiu com o secretário de comunicação, Floriano Barbosa, a melhor forma de encaminhar o projeto ao Congresso.

A ideia do Planalto é que Bolsonaro “assuma” a defesa da proposta nas primeiras 48 horas após apresentá-la ao Legislativo. Ele também deve fazer um pronunciamento à nação sobre a matéria, mas ainda não está decidido se será feito na TV aberta, que é considerada a opção mais tradicional, ou através de uma transmissão ao vivo em redes sociais, como é da preferência do presidente.

Depois dos primeiros dois dias após o texto chegar ao Congresso, a ideia é que todos os pronunciamentos e esclarecimentos públicos sobre o assunto sejam feitos exclusivamente pela equipe técnica do Ministério da Economia para não haver dúvidas. Neste caso, foram escalados o secretário de Previdência, Rogério Marinho, e o secretário-ajunto, Leonardo Rolim, para a função.

Na quarta-feira, 20, Bolsonaro também tem marcado um café da manhã com o PSL para tratar do assunto. O presidente ainda pode se reunir com governadores para discutir a proposta de reforma. O objetivo do Planalto é que as tratativas sejam finalizadas até abril. Além disso, o governo pretende adotar um modelo de comunicação diferente do que foi feito pelo ex-presidente Michel Temer durante a sua gestão.

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