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Bombeiro quer todo mundo contra fogo na estiagem

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Onde há fumaça, há fogo. O dito popular, no contexto do período de seca mais intensa no Distrito Federal, é um convite para a população ajudar no combate aos focos de incêndios florestais e queimadas irregulares. E a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que coordena o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), intensifica esse convite.

O objetivo é que os cidadãos alertem o Instituto Brasília Ambiental e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) ao avistar focos de fogo. “Em 2021, a meta é diminuir o total de área queimada nas Unidades de Conservação (UCs) em relação ao ano passado, quando houve 50% de redução se comparado ao período anterior”, diz o titular da Sema, Sarney Filho.

O diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF) do Brasília Ambiental, Pedro Cardoso, explica que, entre agosto e setembro, 99% dos focos correspondem a incêndios ambientais, ou seja, ocorrem de forma acidental, geralmente motivados por queima de restos de podas ou por bituca de cigarro.

“Nesta época de baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, a propagação do fogo é favorecida. Em contato com material combustível do Cerrado, que é propenso a incêndios, as chamas podem se alastrar rapidamente”, ele explica.

Assim, quem detectar um foco de incêndio pode entrar em contato direto com o Corpo de Bombeiros, pelo número 193. Se houver certeza de que o fogo ocorre em uma UC, o Brasília Ambiental também deve ser informado, por meio do telefone (61) 99224-7202, que funciona 24 horas.

“Pedimos que, se possível, as pessoas mandem mensagem no WhatsApp, enviando a localização, foto e até um breve relato da situação. Isso vai ajudar a dimensionar a equipe e os equipamentos necessários para o combate”, afirma Pedro Cardoso.

De acordo com ele, em caso de dúvidas, a pessoa pode entrar em contato com um dos dois órgãos: “Estamos em linha direta com os bombeiros. Acompanhamos todos os protocolos e o deslocamento de viaturas e juntos realizamos a triagem das informações e definimos os procedimentos adequados”.

O Brasília Ambiental coordena o trabalho de 150 brigadistas florestais que atuam nas UCs, que incluem os parques ecológicos e distritais, frequentados pela população como opção de lazer, e unidades de uso restrito, que servem como reserva ecológica, por exemplo.

A DPCIF conta com três grandes eixos de atuação: Monitoramento de Áreas Queimadas (Promaq); Gestão de Brigada Florestal e Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais nas Unidades de Conservação geridas pelo instituto.

A Brigada Florestal está distribuída em 16 locais, sendo dez bases e seis postos avançados. As bases contam com cinco ou seis profissionais por dia e estão localizadas na sede do Brasília Ambiental, Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), Parque Distrital do Gama, parques ecológicos Águas Claras, Veredinha (Brazlândia), do Cortado (Taguatinga), do Riacho Fundo, Ezechias Heringer (Guará), do Lago Norte e do Paranoá.

Já os postos avançados contam com dois profissionais, diariamente, e estão localizados nos parques ecológicos Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Olhos d`Água (Asa Norte) e Jequitibás (Sobradinho), além do Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) e Jardim Botânico de Brasília.

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