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Bombeiros querem dar o troco a Pezão nas eleições de outubro

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O movimento SOS Bombeiros, que no Governo Sérgio Cabral promoveu histórica greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho, conseguindo o apoio de toda a sociedade, resolveu dar o troco no descaso do governo estadual, agora comandado por Luiz Fernando Pezão, que tenta a reeleição. No site do movimento, a categoria recomenda que os colegas não votem na continuidade da atual gestão, que criminalizou os grevistas.

O texto cita os bombeiros e policiais militares que concorrerão às eleições para deputado estadual e federal no pleito deste ano pelo PMDB e demais partidos aliados. “Por todos nós ou por si próprios”, já questiona o título do texto. “Como aceitar que um bombeiro ou policial militar possa se associar a esse governo que tanto mal fez aos bombeiros e aos policiais militares? Será que tais candidatos esqueceram que esse governo, violentando direitos e prerrogativas dos bombeiros militares e dos policiais militares, encarcerou 10 bombeiros e 10 policiais militares na Penitenciária Bangu 1? Concorrer pelo PMDB ou por partidos que apoiam a eleição de Pezão é algo que só manchará a reputação de cada um (uma). Nós divulgaremos o nome e o número de todos os bombeiros e policiais militares que concorrerão pelo PMDB e pela base aliada, logo que isso estiver definido. Nós faremos campanha contra vocês, diariamente, nas redes sociais. Contem conosco para associá-los ao governo Cabral-Pezão e a Bangu 1″.

No último dia 26, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, durante sessão extraordinária, três projetos de lei de autoria do Poder Executivo que preveem incorporações e reajustes para os servidores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, inspetores de segurança e administração penitenciária do Estado do Rio. Todas as propostas foram negociadas durante reunião do Colégio de Líderes.

No caso das negociações referentes a policiais militares e bombeiros, o projeto de lei 3.056/14 incorporou gratificação de R$ 350 a todas categorias de ambas as corporações, também a serem pagos em cinco anos.
“No final conseguimos apenas diminuir duas parcelas, reduzindo de 7 pra 5 anos. O término do reajuste que dá um percentual aproximado de 6% ao ano. Isso foi tudo”, conclui o texto do movimento SOS Bombeiros, lamentando que a categoria poderia ter se mobilizado para conseguir reajuste maior.

“Esse resultado mostra claramente o quanto a nossa falta de mobilização e organização jurídica nos foi penoso. postaremos mais detalhes posteriormente, mas é evidente que precisamos nos conscientizar da importância de cada um de nós nesse processo histórico de construção da cidadania dos militares estaduais. Reflitam sobre isso meus amigos, por hoje é só.”

 

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