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Oba-oba da privatização

Brasil vende 151 bi mas dívida cresce 1 trilhão

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Desculpa de que a privatização é uma forma de diminuir despesas e endividamento do Estado não passa de conversa para beneficiar meia dúzia de grupos

Durante o Governo Bolsonaro, a União obteve, através de privatização (BR Distribuidora) ou venda de ativos (ações em poder do BNDES, por exemplo), R$ 151,4 bilhões.

Para comparar, apenas em 2019 o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 285,2 bilhões. Pouco menos do que o dobro do valor arrecadado com a queima de patrimônio público (no caso das ações do BNDES, com suspeita de elevado prejuízo por vender durante a pandemia, quando as cotações das ações estavam em baixa).

Em dezembro de 2018, antes de Bolsonaro assumir, a dívida líquida do setor público (DLSP) atingiu R$ 3,695 trilhões; em março de 2021, pulou para R$ 4,622 trilhões. Uma elevação de quase R$ 1 trilhão.

Tal qual aconteceu no governo de Fernando Henrique Cardoso, a desculpa de que a privatização é uma forma de diminuir despesas e endividamento do Estado não passa de conversa para beneficiar meia dúzia de grupos.

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