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Câncer terminal

Brasileiro faz funeral do bolsonarismo e descarta ser puxadinho americano

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Autor/Imagem:
Mathuzalém Jr - Foto de Arquivo/Tânia Rêgo

 

Há males que vêm para o bem. E que assim seja. As ameaças e os tropeços antidemocráticos de Donald Trump e da família Bolsonaro parecem ter despertado o povo brasileiro. Se nem todos foram acordados pelos rompantes tirânicos do presidente norte-americano e pelas atrocidades criminosas de Eduardo Bolsonaro e de seus asseclas, pelo menos os patriotas de verde e amarelo se conscientizaram e nunca permitirão que o Brasil se transforme no 51º. estado dos Estados Unidos da América. É aquela velha e vanguardista máxima de que o povo unido jamais será vencido.

Também perceberam que, mais do que um câncer terminal, o bolsonarismo é sinônimo de banditismo e, como tal, deve ser extirpado da sociedade. O líder da seita do mal já foi condenado e pode ser enjaulado a qualquer momento. Aliás, depois das novas sanções do amarelão yankee, o que está faltando para que isso ocorra? Somos uma pátria livre, leve, solta, primaveril, varonil e, sobretudo, desapegada de oportunistas e aproveitadores de ocasiões golpistas, como foram, são e sempre serão os Bolsonaro e todos os que os apoiam.

O lado bom da história é que a maioria do povo brasileiro quer o clã bem longe do Brasil, a começar por Eduardo Bolsonaro, o eterno fritador de hambúrguer. Se Trump surgiu como a salvação para a meia dúzia que defende o ódio, a tirania e que assume publicamente o desprezo pela liberdade, os verdadeiros patriotas, aqueles sabidamente mais politizados do que os capachos do mito autoritário, fanfarrão e carente de todos os predicados inerentes ao que podemos chamar de cidadão, sabem quem é contra e quem é a favor da pátria, consequentemente quem é a salvação do país.

Os vândalos, arruaceiros e faccionados ligados a Jair Bolsonaro também já foram informados e, mais uma vez, não aceitam o distanciamento quase definitivo do poder. Digo quase porque faltam a prisão do líder familiar e o indiciamento do filho 03, aquele que, em breve, perderá o mandato, o sustento parlamentar e certamente o apoio público dos que se mantêm em sua privada. Ou seja, a corja interna e externa dará com os burros n’água, pois, apesar de todas as ameaças dos maledetos bolsonaristas e dos recados da pendular vaquinha de presépio chamada Valdemar Costa Neto, o povo e os políticos do bem não se curvarão a eles.

Consciente de que a melhor das cobras nunca deixa de ser uma cobra, o eleitorado nacional começa a se preparar para as eleições gerais de 2026. Depois das palhaçadas protagonizadas pelo clã e pelos aliados de Bolsonaro, os eleitores estão decididos a eleger um presidente da República que seja sinônimo de paz e de garantia das leis e da liberdade, principalmente a de expressão, exatamente aquela a que o “democrata” Donald Trump quer impor retrocessos.

Como qualquer contemporâneo do despotismo, “Painho” Trump voltará ao pó bem antes de descobrir que não conseguiu transformar o Brasil em terra arrasada. Aposto que o presidente a ser eleito no ano que vem não deixará barato as ameaças de Donald Trump, de Eduardinho Mickey Mouse, do pateta Valdemar Costa Neto e da gangue bolsonarista. Com certeza absoluta, esse presidente não representará a súcia antidemocrática liderada pelo anticristo, cujo fim, além das páginas policiais, será o esquecimento na escuridão do xilindró. É para lá que vão todos os que são incapazes de se relacionar com quem pensa diferente, os que sofrem do mal da falta de caráter e os bobalhões da corte.

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Mathuzalém Júnior é jornalista profissional desde 1978.

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