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Brasília dá mais um passo para se transformar em uma cidade da energia solar

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Mariana Damaceno

O Distrito Federal está mais perto de se tornar uma capital solar. Na sexta-feira (18), durante a 5ª reunião do grupo de trabalho do Brasília Solar, foram discutidos os passos para a criação do programa que pretende incentivar o uso de energia fotovoltaica — que utiliza placas para converter luz solar em energia elétrica — no DF.

Foram compiladas propostas discutidas em encontros com parceiros que integram o grupo e apresentadas durante consulta pública — entre 15 de janeiro e 15 de fevereiro, no site da Secretaria do Meio Ambiente. Agora serão levadas ao governador Rodrigo Rollemberg. O programa deve ser lançado oficialmente em forma de decreto, ainda sem data definida.

Segundo o secretário do Meio Ambiente, André Lima, a expectativa é lançar o projeto ainda no primeiro semestre. “A energia solar precisa avançar em Brasília e se tornar realidade, como já ocorre em várias partes do mundo.” Estudos presentes na carta consulta apresentada à população mostram que o DF tem grande potencial para utilizar esse tipo de energia.

De acordo com o secretário, cerca de 40 pessoas participaram da consulta pública para a elaboração do texto que seguirá para o governador. Entre as colaborações, muitas eram comentários sobre a iniciativa e outras questões técnicas que foram anexadas ao que já estava sendo discutido pelo grupo de trabalho.

Comitê gestor – A ideia é que seja criado no decreto um comitê gestor para o programa, com três grupos específicos. Eles tratarão sobre capacitação, arranjos financeiros e projetos estratégicos.

No primeiro há, já avançada, a discussão para a formação de técnicos especializados na instalação das placas fotovoltaicas. Trata-se de uma parceria entre as secretarias do Meio Ambiente e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Os outros dois outros grupos se empenharão, respectivamente, para identificar oportunidades de financiamento e desenvolver as ideias. A proposta é que se trabalhe a princípio com projetos-pilotos referentes, por exemplo, a agricultura familiar e feira, habitação popular, condomínios horizontais e prédios públicos como escolas, hospitais e parques.

Agência Brasília

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