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Brasilienses lotam a Esplanada em protesto contra presidente Dilma

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Cerca de 100 mil pessoas, segundo estimativas preliminares da Polícia Militar do Distrito Federal, e 300 mil, segundo cálculos dos organizadores do ato,  participaram ao longo  deste domingo (15) do protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção na Petrobrás. Guiados por quatro carros de som, manifestantes caminharam do Museu Nacional até à frente do Congresso Nacional.

Vestidos com camisetas amarelas (inclusive da Seleção Brasileira) e com faixas de protesto contra o governo, os manifestantes gritavam palavras de ordem e, em alguns momentos, pediam o impeachment.

Liderados por movimentos contra o governo que surgiram em redes sociais, os manifestantes gritavam fora Dilma. Nos carros de som, tocavam sucessos do rock nacional e, entre uma música e outra, discursos contra o governo, o ex-presidente Lula, o ministro do STF Dias Toffoli, parlamentares e o PT eram feitos. “Aqui o protesto é feito sem partidos políticos e, por favor, vermelho não!”, informava um dos carros.

Com muitas famílias, crianças e idosos, o protesto contou em sua maioria com moradores do Plano Piloto (região central de Brasília) e cidades próximas como Águas Claras e Taguatinga. Mas também teve gente que veio de longe. Um grupo de dez pessoas veio de Caxias do Sul (RS) para marcha em Brasília.

Com o rosto pintado, shorts curto e notas de dinheiro coladas na camiseta do Brasil, Paula Garbin trazia uma mensagem de apoio à sua igreja evangélica na camisa que usava para protestar contra Dilma. “Viemos para cá só para o evento”, diz.

A marcha seguiu de forma pacífica. Cerca de 2.000 policiais acompanhavam a marcha tranquilamente. De acordo com o subcomandante da operação da PM, Coronel Agrício, apenas fogos de artifício foram apreendidos.

O único momento de maior tensão foi na chegada da marcha ao Congresso. Com o local reforçado pelo efetivo policial, cerca de 60 pessoas entraram no lago em frente à entrada e começaram a dançar e balançar bandeiras. Mas nenhuma confusão maior aconteceu.

Às 12h30, foi anunciado o fim da marcha. Manifestantes ainda distribuíram adesivos pedindo que as pessoas não se dispersassem, mas a grande maioria foi embora da Esplanada dos Ministérios assim que os carros de som foram desligados.

Entre os grupos que continuaram protestando em Brasília estão algumas pessoas que pedem uma intervenção militar no Brasil. Segurando uma faixa com os dizeres “Intervenção Militar Já”, o líder do grupo e ex-militar, Bruno Martins, diz que a única solução do Brasil seria os militares no poder.

“Queremos, no mínimo, cinco anos de regime militar. Também queremos acabar com os partidos políticos, mantendo só os partidos Conservador, Liberal e Moderado, a cassação de todos os parlamentares e prisão de corruptos”, diz o Martins. Ele estava com cerca de 20 pessoas, mas disse que mais de 300 que defender a volta dos militares tinha ido à marcha.

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