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Jorrando leite e mel

BRB, com Paulo Henrique, antecipa o futuro

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Autor/Imagem:
Dora Andrade,, com Edição Virtual da GPS- Foto de Arquivo

Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília, foi convidado para ocupar a cadeira sob os resquícios da Operação Circus Máximo. Mesmo assim, decidiu encarar o desafio. Com o aval do governador Ibaneis Rocha (MDB) e a quase totalidade dos deputados distritais, passou a comandar, em 31 de janeiro de 2019, um BRB então desvalorizado até mesmo entre os brasilienses.

Quatro anos e cinco meses depois, o que se vê é um novo BRB. Escândalos e investigações policiais não estão mais relacionados com a cúpula do banco desde o dia que assumiu. Parte disso deve-se ao seu conhecimento do mercado financeiro, um executivo com mais de 25 anos de atuação e passagem sólida pela Caixa Econômica, onde chegou à vice-presidência de Clientes, Negócios e Transformação Digital.

Notibras citou isso em mais de uma oportunidade. A certeza do sucesso era tanta que agora é repetida na versão digital da Revista GPS, em longa entrevista do jornalista Jorge Eduardo Antunes com Paulo Henrique Costa. De lá para cá, a evolução é visível nos números, pois o BRB saltou de 641 mil clientes no final de 2018 para os atuais 7,2 milhões.

Não bastasse isso, teve aumento também em sua carteira de crédito, de R$ 8,8 bilhões para R$ 34 bilhões, e nos ativos – de R$ 15 bilhões para mais de R$ 45 bilhões. Mas essa ascensão não se deu apenas nas demonstrações matemáticas e financeiras. O BRB cresceu também em importância na vida do brasiliense.

Quem revela é o próprio Paulo Henrique Costa. “Os programas sociais nos enchem de orgulho. Levamos 21 deles a mais de 300 mil famílias. Pagamos R$ 1,3 bilhão. Este vínculo emocional do BRB com a cidade faz com que a gente atue em frentes como o esporte. Apoiamos boa parte do entretenimento da cidade. Assumimos a gestão de espaços públicos, como a Torre de TV, os naming rigths do Nilson Nelson e do Mané Garrincha; a gestão do autódromo; e, agora, estamos arregaçando as mangas para ajudar a reabrir o Teatro Nacional. O que a gente quer com isso? Que as pessoas entendam o valor de ter um banco local, com presença nacional, mas que valoriza a cidade”, afirma o presidente.

Parte desse valor foi uma orientação do governador Ibaneis Rocha, como o próprio presidente conta. “Durante o período de transição, no final de 2018, conversamos muito para entender qual era a visão de futuro, o planejamento estratégico e o papel que esperava do BRB. Ele sempre (Ibaneis) disse que queria um banco forte, presente no dia a dia da cidade e que fizesse a diferença para a economia e o social. Juntamos a isso a visão que eu tenho de um banco”, enfatiza, frisando que as ideias do governador coincidiram com a do gestor.

Ao longo dos últimos anos ficou patente que Paulo Henrique soube fazer movimentos interessantes, como a parceria firmada com o Flamengo, um movimento inovador. “Foi uma associação de marca, um acordo comercial e estratégico, para que a gente pudesse lançar a marca BRB para o País”, conta.

Os dividendos, sublinha Paulo Henrique, foram muitos. Ele cita como exemplo o retorno de marca acumulada de R$ 2,4 bilhões. “A gente não teria capacidade de investir diretamente em mídia um valor deste tipo”, reconhece. Mas frisa que o banco teve benefícios de imagem, de novos negócios pelo País e de entendimento e aprendizagem de como atuar no mundo digital. Pelos seus cálculos, a parceria está avaliada em R$ 1,5 bilhão”.

Sobre o futuro – ao menos até 2026, quando se encerra o segundo mandato de Ibaneis Rocha à frente do Palácio do Buriti – ele vislumbra um quadro de sucesso cada vez mais cristalino, ao mesmo tempo em que mantém um olhar atento ao papel social do BRB.

“Nós elegemos como prioridades melhorar a experiência para o cliente. Queremos também que o BRB se torne mais próximo dos empresários, do micro e do pequeno empreendedor. O mais importante é ser reconhecido como um banco moderno, eficiente e competitivo, que valoriza o seu cliente e gera resultados expressivos, não só no campo econômico, mas também no social”, pontua, com os olhos voltados para o futuro que, pelos números, chegou bem antes do tempo. É como a profecia de Dom Pedro. De Brasília, jorrarão leite e mel. Paulo Henrique, como se vê, está fazendo a parte dele.

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