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Buriti e Planalto vão dividir gerência de áreas tombadas de Brasília

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Um acordo de cooperação técnica firmado entre o governo do Distrito Federal e o Ministério da Cultura, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), permitirá a gestão compartilhada do conjunto urbanístico de Brasília e o desenvolvimento de estratégias em comum para preservar a área tombada da capital — que inclui as regiões administrativas do Plano Piloto, do Cruzeiro, do Sudoeste/Octogonal e da Candangolândia.

O documento estabelece um plano de trabalho que envolve questões como o ordenamento da ocupação da orla do Lago Paranoá, a revitalização da Avenida W3 e a sinalização viária de Brasília. “Esse é um instrumento para sanarmos problemas de mobilidade urbana, de descumprimento de leis, de falta de fiscalização”, detalhou o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade.

Assinaram o acordo, durante cerimônia no Cine Brasília na noite desta terça-feira (17), Thiago de Andrade e o superintendente do Iphan no DF, Carlos Madson Reis.

A cooperação técnica também servirá para tirar dúvidas da sociedade sobre como preservar a área tombada. “Essa parceria valoriza o conjunto urbanístico e amplia o potencial cultural e turístico da nossa cidade”, acrescentou o governador Rodrigo Rollemberg, presente no evento.

Outras metas do acordo são a promoção da cidade como Patrimônio Nacional e Cultural da Humanidade e a criação de um grupo técnico executivo — formado por profissionais do Iphan-DF e da Secretaria de Gestão do Território e Habitação — com o objetivo de debater e encontrar soluções para problemas relacionados ao conjunto urbanístico.

Também participaram da solenidade a presidente do Iphan, Jurema Machado, o secretário-executivo do Ministério da Cultura, João Brant, e o secretário de Cultura do Distrito federal, Guilherme Reis.

Durante o encontro desta terça, foi lançado o livro Projetos para Brasília 1927-1957, de Jeferson Tavares. A obra apresenta a história e os antecedentes do Concurso do Plano Piloto, vencido por Lucio Costa, em 1957, e analisa os 26 projetos que participaram da seleção.

A noite marcou ainda o início da campanha Brasília Patrimônio Mundial, que visa ampliar o significado e a importância do título obtido pela cidade em 1987. Aos 27 anos, a capital do País foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Isaac Marra, Agência Brasília

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