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Buriti faz pacto com Planalto e vai jogar pesado contra quem quiser melar os Jogos

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Amanda Martimon

Trinta e um órgãos do governo de Brasília e do Executivo federal assinaram nesta segunda-feira (7), o Plano Tático e Integrado de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016 em Brasília, documento que define as atribuições de cada instituição para o evento. A solenidade foi conduzida pela secretária da Segurança Pública e Paz Social, Márcia de Alencar.

O plano especifica as ações de cada entidade antes e durante as disputas, de acordo com o estabelecido em protocolos nacionais e internacionais de segurança. A secretária destacou que a organização integrada é essencial para que haja resposta imedita em qualquer situação. “Teremos efetivo suficiente, inclusive no aeroporto, e em comunicação com a rede hoteleira. A operação será maior do que na Copa pela peculiaridade de se ter mais jogos em um período curto.”

Brasília sediará dez partidas de futebol durante as olimpíadas, de 4 e 13 de agosto. Além da segurança nesses dias, o plano envolve o revezamento da tocha — que será iniciada pela capital em 3 de maio — e o acompanhamento dos atletas em hotéis, traslados e treinamentos.

A secretária Márcia de Alencar apresentou um comunicado do governo e informou que, a convite de Rollemberg, a viúva de Nelson Mandela, Graça Machel, participará do revezamento da tocha. “O governador quer marcar esse evento como algo que fará de Brasília um ambiente de cultura de paz.”

Telões em tempo real – “Com o plano, a gente desdobra o planejamento operacional específico, com os efetivos e os meios para garantir a ação”, explicou o coronel Paulo Roberto Oliveira, coordenador da Comissão Distrital de Segurança Pública e Defesa para os Jogos Olímpicos, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.

A operação Olimpíadas será iniciada em 25 de abril, com a chegada do comboio para o fogo olímpico. As atividades de segurança serão coordenadas no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, localizado na Subsecretaria de Integração e Operações da pasta da Segurança Pública e da Paz Social. O espaço conta com 55 telões e sistema de monitoramento em tempo real.

Grandes eventos – Segundo o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, o plano prevê ações específicas para qualquer cenário, como terrorismo, manifestações, violência urbana e desastre natural: “O Brasil tem dado exemplo de resultados positivos em grandes eventos e estamos preparados para esse desafio”. Durante os jogos da Copa do Mundo, em 2014, os visitantes estrangeiros classificaram Brasília como a cidade-sede mais segura, segundo pesquisa do Ministério do Turismo.

A secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, o comandante militar do Planalto, general do Exército César Leme Justo, entre outras autoridades, também participaram da reunião.

Atuação integrada – Diversos órgãos dos governos local e federal atuam na chamada operação Olimpíadas. Além dos já citados, trabalham as Secretarias de Saúde, de Mobilidade e da Casa Civil e Relações Institucionais, o Corpo de Bombeiros, a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Departamento de Trânsito (Detran), a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), entre outros.

Na esfera federal, estão articulados, por exemplo, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o Ministério da Defesa.

Agência Brasília

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