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Buriti vai liberar 780 mil para ver os blocos na rua durante os festejos do Rei Momo

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Amanda Martimon

O governo de Brasília oferecerá apoio aos blocos de rua para o carnaval de 2016. Com recursos próprios, a Secretaria de Cultura investirá R$ 780 mil em estrutura para a festa popular. Outros órgãos do Executivo local também atuarão com apoio logístico e de segurança, por exemplo.

O anúncio foi feito pelo secretário Guilherme Reis, nesta terça-feira (5), durante entrevista coletiva na sede da pasta (Anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro). “Esse apoio será totalmente de estrutura, para banheiros químicos, gerador, som, palcos, alambrados e, na medida do possível, para carros de som e trios elétricos”, detalhou Reis. Segundo ele, nenhuma verba será destinada para contratações artísticas.

Blocos tradicionais – Por terem custos mais elevados, já que usam trios maiores e contratam bandas e equipes de produção, os blocos tradicionais contarão com o apoio do governo, mas sem recursos para contratações. Uma reunião com a União dos Blocos Tradicionais está agendada para esta quarta-feira (6), na Secretaria de Cultura.

A expectativa é que durante os dias de folia — de 6 a 9 de fevereiro — as ruas recebam de 800 mil a 1 milhão de foliões. No ano passado, quando a pasta contribuiu com R$ 70 mil para estrutura, o público chegou a 1 milhão, na soma total.

O pré-carnaval de Brasília também está incluso na estrutura a ser oferecida pelo governo. A programação dos blocos independentes já está sendo montada e articulada com a Cultura. As primeiras atrações têm datas agendadas para 17 de janeiro.

Escolas de samba – Assim como em 2015, as escolas de samba não receberão recursos públicos devido à situação financeira da capital federal. Desde o ano passado, a administração pública está sob restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter ultrapassado o limite de gastos com o pagamento a servidores. O governador Rodrigo Rollemberg assumiu com rombo de R$ 6,5 bilhões — R$ 3 bilhões de dívidas da gestão passada e R$ 3,5 bilhões de déficit orçamentário.

“Pela realidade do governo nesse momento, não é possível fazer repasses”, ponderou o secretário de Cultura. De acordo com Reis, a estimativa de custos, caso o Executivo assumisse as contas dos desfiles, seria de R$ 13 milhões, somando a estrutura e os gastos das próprias escolas de samba.

Patrocínio – O secretário disse que a participação da iniciativa privada é pouco aproveitada pelos organizadores de atrações carnavalescas. Segundo ele, patrocínios por meio da Lei de Incentivo à Cultura e dos editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) deveriam ser mais pleiteados para a folia, já que não há impedimentos se as propostas estiverem adequadas às regras.

“Há espaço para patrocínios e captação sustentável de dinheiro público”, opinou. Reis citou o exemplo do Galinho de Brasília, que concorre em seleção pública do FAC. A previsão é que o resultado saia em duas semanas.

Agência Brasília

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