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Buriti vence queda de braço e Câmara aprova dinheiro para o Metrô

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A Câmara Legislativa aprovou nesta terça-feira (5) projeto do Palácio do Buriti que autoriza contratar empréstimo junto à Caixa para a compra de 10 novos trens para o Metrô-DF e a construção de estações na altura das quadras 104, 106 e 110 Sul. O valor do contrato é de 737 milhões de reais.

A aprovação do empréstimo esteve ameaçada na semana passada. Os deputados exigiram maiores esclarecimentos e Marcelo Dourado, presidente do Metrô-DF, atendeu ao convite e fez uma sobre o assunto horas antes, na Comissão de Orçamento e Finanças. Dirimidas as dúvidas, o texto seguiu para o Plenário.

O PL n° 352/2015 já havia sido aprovado pela Comissão de Economia Orçamento e Finanças (CEOF) pela manhã. Ao final da votação na comissão, o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado elogiou a “sensibilidade” dos deputados distritais da CEOF em aprova aquela proposta, “crucial para a expansão do metrô”.

Mas, como nem todo mundo anda nos trilhos traçados pelo Buriti, houve quem fizesse cobranças. Foi o caso do deputado Wellington Luiz (PMDB), por exemplo, exigiu maior clareza e transparência do GDF sobre a proposta. O distrital afirmou que caso a população fosse ouvida, talvez escolhesse aplicar os recursos em outras áreas prioritárias, como a saúde e a educação. Para ele, a fiscalização do dinheiro público merece um papel de destaque na atuação parlamentar.

O deputado Agaciel Maia (PTC) argumentou que os recursos são importantes para a expansão do Metrô e salientou que não podem ser transferidos para outra área. Já o deputado Wasny de Roure (PT) lembrou que o projeto de ampliação do Metrô foi iniciado no governo anterior e é importante para aquisição de trens e ampliação de estações.

O líder do governo, deputado Júlio César (PRB), destacou que o projeto é de suma importância para Brasília e trará benefícios para a população brasiliense. Por sua vez o deputado Bispo Renato Andrade (PR) criticou a pressa do Executivo na votação do projeto. O distrital lembrou a história política do DF para defender um Legislativo forte e independente. Para ele, “os deputados não podem ser meros servidores do Executivo e o Parlamento não pode ser submisso”.

Karla Maranhão, com informações de Bruno Sodré e Luís Cláudio Alves

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