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Cabral muda de ideia e pode não entregar o cargo em abril

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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que havia anunciado deixar o cargo em 4 de abril, para passá-lo ao vice, Luiz Fernando de Souza, o Pezão (PMDB), para dar-lhe maior visibilidade ao posto e ajudá-lo na disputa pelo Governo do Estado, estuda rever esta decisão, em virtude dos frequentes ataques às UPPs por traficantes. Segundo fontes do Palácio Guanabara, ele recolocou essa decisão para avaliação dele e seu entorno.

Para o vereador carioca Cesar Maia (DEM), pré-candidato a governador, a saída agora de Cabral faria ele passar a imagem de fujão. “Se sua imagem está estilhaçada, ficará quebrada de vez. Afinal, não haveria como explicar seu pedido de ajuda de forças policiais e militares federais e simultaneamente sair fora e jogar a granada política no colo de seu vice e candidato Pezão. Seus auxiliares mais íntimos já estavam com suas atividades pós-Cabral em programação”, afirmou Maia.

“Pezão desenvolveu uma imagem de bonachão e tocador de obras. Como faria agora para ajustar essa imagem e passar a de durão? Afinal, o quadro atual não tem solução em poucos meses e as ações repressivas serão inevitáveis. Isso tudo com a Copa do Mundo no meio. Uma cidade ocupada militarmente para a Copa só faz sinalizar a crise na segurança pública. Isso no coração da comunicação de Cabral, que eram/são as UPPs. A consciência de culpa de Cabral se intensifica e estressa entre as disjuntivas: sair e terminar de desintegrar sua imagem, eliminando qualquer chance de ser candidato a senador e agregar a marca do fujão que passou a granada política para seu sucessor; ou desistir da saída e permanecer, assumindo suas responsabilidades, tentando melhorar a sua imagem no caso de alguma tendência –mesmo que pequena- de melhoria desse quadro tão grave”, analisou o pré-candidato do DEM.

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